Aumento do emprego reduz inadimplência até maio, diz Serasa
Quando comparada a abril deste ano, no entanto, a inadimplência dos consumidores aumentou 6,8%, indica a Serasa.
Para os assessores da Serasa, a queda da inadimplência das pessoas físicas pelo terceiro mês consecutivo, na comparação anual, tem sido determinada pela elevação do nível de emprego, combinado com a recuperação dos salários reais.
As dívidas com bancos representam a maior parte da inadimplência registrada pela Serasa --tiveram uma participação de 37,5% no indicador nos cinco primeiros meses deste ano. No mesmo período de 2006, o peso das dívidas com os bancos na inadimplência dos consumidores foi menor, de 31,8%.
Em seguida, aparecem as dívidas com cartões de crédito e financeiras, com uma participação de 31,2% na inadimplência dos consumidores no acumulado de janeiro a maio. No entanto, o índice é inferior ao registrado nos cinco primeiros meses de 2006, de 32,2%.
Os cheques sem fundos apareceram em terceiro lugar, com uma representatividade de 28,6% no acumulado de 2007, abaixo dos 33,1% registrados no mesmo período de 2006.
Os protestos registram o menor peso na inadimplência das pessoas físicas, com uma participação de 2,7% até maio. No mesmo período de 2006, o peso dos protestos foi de 2,9%.
Em relação ao valor médio das dívidas nos cinco primeiros meses de 2007, o número ficou em R$ 1.280,13 para os bancos. As dívidas com cartões de crédito e financeiras registraram valor médio de R$ 341,34. O valor médio dos cheques sem fundos foi de R$ 605,85 e os registros de títulos protestados, no mesmo período, ficaram em R$ 830,19.
Comentários