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Tecnologia
Quarta - 13 de Junho de 2007 às 06:19

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Numa tentativa de dar fim a um impasse que dura quase dois anos, procuradores-gerais de Justiça de todo o País aprovaram na semana passada um convênio com a empresa americana Google Inc. para combater crimes cometidos no site de relacionamentos Orkut. Pelo acordo, os Ministérios Públicos terão à disposição uma ferramenta exclusiva para vasculhar o Orkut e até retirar páginas do ar, sem a necessidade de determinação judicial. A parceria já funciona no Rio e em Minas e a previsão é que deve estender-se aos outros Estados nos próximos meses.

Os procuradores tentavam desde 2005 obter a cooperação da empresa para resolver crimes virtuais, mas a subsidiária do Brasil se negava a repassar informações. A Google chegou a ser alvo no ano passado de uma ação civil pública do Ministério Público de São Paulo. Segundo o advogado Durval Noronha, representante da empresa no País, os promotores agora poderão navegar pelas comunidades virtuais como usuários especiais e “selecionar” aquelas que infrinjam algum ponto do Código Penal - como racismo ou pedofilia.

Uma equipe bilíngüe na matriz da Google, na Califórnia (Estados Unidos), levará no máximo 24 horas para responder aos promotores e decidir sobre a exclusão de comentários ou de comunidades consideradas ofensivas. No lugar da página deletada, será colocado um aviso com o símbolo da Polícia Federal. A Google também promete guardar as informações dos IPs dos usuários (códigos que registram os acessos) por dois anos - e não por seis meses, como acontece atualmente.





Fonte: AE

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