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Polícia Brasil
Quarta - 13 de Junho de 2007 às 00:47

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Escutas realizadas pela Polícia Federal confirmam que o advogado Jamil Chokr levava dinheiro para pagar propina a policiais civis de São Paulo quando sofreu um acidente na Marginal do Tietê, no dia 25. As conversas foram gravadas pelos agentes durante as investigações que resultaram na Operação Xeque-Mate, no dia 4, e flagraram advogados e empresários de São Paulo ligados à máfia dos caça-níqueis comentando a descoberta de dinheiro e documentos no carro de Chokr. Entre os papéis havia uma lista de propina que parte da cúpula da Polícia Civil tentou desqualificar, levantando a suspeita de fraude contra os policiais militares que a apreenderam.

Antes das escutas feitas pela PF, a apreensão de documentos no escritório e na casa do advogado já tinham reforçado os indícios de que a lista discriminava propinas. Apesar disso, a Corregedoria da Polícia Civil, responsável pelas investigações, só ouviu quatro pessoas até agora no inquérito aberto sobre o caso - justamente os PMs e a delegada que apreenderam o material com Chokr.

No dia 25, um motociclista tentou roubar o advogado. Ao fugir, Chokr bateu seu Vectra blindado. Quando o socorreram, PMs acharam a lista de propina e R$ 27 mil em envelopes endereçados a 29 distritos e delegacias seccionais de São Paulo. Havia até bilhetes com pedidos aos policiais de cada delegacia, como “por enquanto, parem de bater”, endereçado à 6ª Seccional (Santo Amaro). As informações são de O Estado de S.Paulo.





Fonte: AE

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