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Nacional
Terça - 12 de Junho de 2007 às 21:56

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Passageiros brasileiros continuam a enfrentar atrasos nos vôos nesta terça-feira como conseqüência do fechamento do aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, e do Salgado Filho, em Porto Alegre, por conta de nevoeiros que atingiram os terminais na manhã de hoje. A crise aérea na Argentina, provocada por uma greve de funcionários da Aerolíneas Argentinas-Austral, também ajudou a agravar a situação nos aeroportos brasileiros.

No Rio, a neblina fechou o aeroporto internacional Tom Jobim às 6h20. O terminal retomou as operações quatro horas mais tarde --para decolagens às 9h35 e para pousos às 10h40. De acordo com a assessoria da Infraero (estatal que administra os aeroportos) no terminal, entre as 5h50 e as 12h50 foram registradas 42 decolagens com atrasos. Não haviam números concluídos sobre as chegadas atrasadas.

No aeroporto Santos Dumont, também no Rio, no final da tarde de hoje quatro vôos registravam atrasos, de acordo com o site da Infraero..

De acordo com a assessoria, além do nevoeiro, os problemas nos aeroportos argentinos também prejudicam os vôos no terminal.

Em Porto Alegre, a neblina fechou o aeroporto Salgado Filho às 5h35. As decolagens foram retomadas às 6h14 e os pousos às 8h39. Os dados da Infraero indicavam que, até às 17h, foram registrados 30 decolagens com atrasos em decolagens e 30 chegadas, de 104 vôos programados para o período.

No entanto, mesmo com os atrasos, o saguão do aeroporto não registrou tumulto entre passageiros, assegurou a assessoria da Infraero.

Já o aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos (Grande São Paulo), ao menos 21 chegadas estavam registrados com atraso no site da Infraero. Ao menos sete deles eram internacionais.

Entre as decolagens haviam atrasos, desde as 11h30 de hoje, em ao menos 19 vôos de acordo com a listagem do site. Duas das partidas eram de vôos internacionais.

Em Congonhas, na zona sul de São Paulo, a situação era melhor, com quatro atrasos --duas chegadas e duas partidas-- a partir das 16h.

Em Belo Horizonte, o aeroporto da Pampulha registrava duas partidas com atrasos, segundo a página da Infraero, desde as 10h30. Já no aeroporto Tancredo Neves, haviam cinco partidas com atrasos no mesmo período.

Crise argentina

O sistema aéreo argentino está em crise desde a semana passada, quando um fenômeno climático começou a provocar neblina e a interromper as operações dos terminais Aeroparque Metropolitano Jorge Newbery e de Ezeiza, na capital Buenos Aires, sempre com reflexos no Brasil.

Desde domingo (10), a situação se agravou devido à greve dos funcionários que atuam no balcão da maior empresa aérea do país, a Aerolíneas Argentinas-Austral, na capital. O movimento grevista começou depois que um grupo de passageiros revoltados com os atrasos causados pela neblina agrediu uma equipe no check-in.

De acordo com o jornal "La Nación", em dois dias, a greve afetou mais de 10 mil pessoas. Na manhã desta terça-feira, o secretário da Associação dos Trabalhadores Aeronáuticos, Pablo Dologaratz, afirmou ao "La Nación" que a greve irá continuar. Os funcionários pedem garantia de segurança no trabalho e redução da jornada.

No começo da tarde desta terça-feira, ao anunciar o cancelamento dos vôos domésticos, a Aerolíneas Argentinas-Austral afirmou ter tomado a decisão devido ao "abandono do serviço por parte dos trabalhadores pertencentes à Associação dos Trabalhadores Aeronáuticos".





Fonte: Folha Online

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