Ministro das Cidades evita comentar grampos da Polícia Federal
Segundo o Painel (só para assinantes da Folha e do UOL) da Folha, editado por Renata Lo Prete, os grampos revelam ao menos três telefonemas entre o lobista Sérgio Sá e o ministro.
De acordo com o ministério, ele não recebeu dados das investigações nem lembra ter mantido contato com a empresa Gautama, de Zuleido Veras, que comandaria o suposto esquema de fraudes em licitações para a realização de obras públicas, desmontado pela Operação Navalha, da PF.
A assessoria de Fortes informou ainda que o ministro está tranqüilo e determinou que fosse feito um levantamento na sua agenda para verificar se em algum momento conversou com Sérgio Sá --apontado como lobista da Gautama.
A cúpula do PP já teria um nome para substituir Fortes caso a situação do atual ministro venha a ficar insustentável --o senador Francisco Dornelles (RJ), ex-ministro do Trabalho do governo Fernando Henrique Cardoso.
De acordo com a Folha, o conteúdo dos diálogos ainda está mantido em sigilo, mas revelaria intimidade entre Sá e Fortes.
A reportagem informa que Fortes foi citado uma vez no relatório da Operação Navalha, deflagrada pela PF. O nome dele teria surgido durante as investigações envolvendo o ex-presidente do PP Pedro Corrêa, acusado de traficar influência nas Cidades para liberar dinheiro à construtora Gautama.
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