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Cidades/Geral
Sexta - 19 de Abril de 2013 às 07:49
Por: JOANICE DE DEUS

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LORIVAL FERNANDES/DC
Com a crise na saúde pública, os pacientes que necessitam de atendimento urgente acabam enfrentando problemas e sofrendo para conseguir assistência nas unidades de saúde. Ontem pela manhã, uma mulher pariu no corredor do pronto-socorro de Várzea Grande. Felizmente, o bebê, que caiu no chão enquanto a mãe aguardava em pé o preenchimento de uma ficha, não sofreu ferimentos ou sequelas graves. 

 
 
A dona de casa Janeth Almeida da Silva Gonçalves, 27 anos, chegou no hospital já com a bolsa rompida e sentido fortes dores. O marido dela, Bráulio Ferreira Gonçalves, conta que entre a entrada e a espera pelo preenchimento da ficha levou-se ao menos 15 minutos. Tempo suficiente para que o bebe nascesse. "Foi tudo muito rápido. Não dava tempo para nada e havia só um obstetra atendendo", comentou. 



 
Bráulio contou que socorreu o filho assim que ele caiu ao chão. "O cordão (umbilical) já estava arrebentado", comentou. Vale lembrar que situações como estas aumentam o risco de infecção. 

 
 
Testemunhas relataram que Janeth gritava de dor e a todo o momento dizia que a criança ia nascer. Mesmo assim, teve que esperar para ser assistida. "Ela dizia que o bebê estava nascendo e ninguém fazia nada. Foi um susto. Ninguém imaginava que uma coisa dessa iria acontecer", disse uma paciente que aguardava por uma consulta com o ginecologista e presenciou todo o fato, mas que não quis se identificar. 

 
 
Mãe de outras duas crianças, Janeth se mostrava aliviada. "Foi um susto, mas graças a Deus, até pelo jeito que meu filho nasceu, agora está tudo bem", comentou. Bruno nasceu com pouco mais de 3,6 quilos e 48 centímetros. Por volta das 10 horas, ele se encontrava em observação, junto com a mãe e o pai, no centro cirúrgico do hospital. 

 
 
Sub-secretário de Atenção Terciária de Várzea Grande, Renato Tettila argumentou que toda unidade hospitalar tem procedimentos e que o bebe nasceu na hora em que a mãe seria atendida. Ao lembrar de casos de mães que dão a luz a caminho do hospital, Tettila comentou ainda que Bruno foi avaliado por pediatra e que não havia sofrido nenhuma lesão. 





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