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Cidades/Geral
Sexta - 19 de Abril de 2013 às 07:48
Por: HELSON FRANÇA

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Passados 44 dias do episódio em que estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) foram agredidos por militares da Ronda Tática Metropolitana (Rotam) durante uma manifestação, a Corregedoria da Polícia Militar segue sem apresentar os resultados da sindicância instaurada contra os envolvidos na truculenta ação. 

 
 
O deputado estadual Ademir Brunetto (PT), porém, se adiantou e disse que irá entrar contra uma representação judicial contra o Estado junto a Organização dos Estados Americanos (OEA), entidade internacional que atua em defesa dos Direitos Humanos e outras questões, caso a Corregedoria não expulse da corporação os militares que foram flagrados em atos de violência contra os estudantes. 

 
 
Dependendo do resultado a investigação da OEA, o Estado pode sofrer sanções, de ordem econômica, inclusive. 



 
Brunetto também afirmou que pretende acionar a Justiça Comum contra os policiais, se a PM não apresentar uma punição “à altura”. 

 
 
“O Estado e todos os policiais que participaram daquele vergonhoso episódio devem ser responsabilizados por seus atos”, enfatizou. Nesta quinta-feira (18), ele esteve reunido com o comandante Geral da PM, Nerci Denardi, além do secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, e do capitão Gilson para cobrar providências sobre o caso. 

 
 
A sindicância ainda estaria na fase de oitiva de testemunhas, informou o deputado. Continuam afastados das funções apenas três militares, entre eles o capitão Vieira. 

 
 
Na ação de repressão à manifestação dos universitários, que haviam bloqueado a avenida Fernando Corrêa, no cruzamento com a entrada da Alziro Zarur (rua principal do bairro Boa Esperança), os policiais da Rotam não apresentavam qualquer identificação em seus uniformes. 

 
 
Pelo menos 10 acadêmicos foram parar no Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá com ferimentos causados por socos, chutes, “pescotapas” e, principalmente, disparos de balas de borracha. Outros seis acabaram presos por desacato, mas foram liberados na mesma noite. 





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