MST discute agronegócio e globalização
O MST pretende discutir no encontro em Brasília ações para a reforma agrária a longo prazo. A coordenadora do movimento Marina dos Santos negou que a política de assentamento do governo federal faça parte dos debates.
"Nós temos colocado com clareza que a negociação com o governo em relação aos assentamentos não está pautada no quinto congresso", afirmou.
Conjuntura internacional
A manhã desta terça-feira é dedicada à conjuntura política e econômica internacional. Segundo o MST, cerca de 200 convidados internacionais estão participando do congresso, entre eles o sociólogo belga François Houtart, que engrossa o coro das críticas dos movimentos sociais ao neoliberalismo e à globalização. O sociólogo atribui aos governos de Hugo Chávez, na Venezuela, e de Evo Morales, na Bolívia, a ofensiva contra o neoliberalismo na América Latina.
A coordenadora do MST Marina dos Santos declarou apoio à decisão do governo da Venezuela de não renovar a concessão da emissora de televisão RCTV. "Apoiamos a coragem do governo venezuelano de democratizar os meios de comunicação", disse.
Acampamento
Os sem-terra estão acampados na área externa do Ginásio Nilson Nelson, a dois quilômetros da Esplanada dos Ministérios. Foi montada uma "Cidade de Lona" para abrigar os assentados durante o quinto congresso, que tem como lema Reforma Agrária: por Justiça Social e Soberania Popular.
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