Polícia procura empresário de Rondonópolis acusado na Operação Zaqueu

Um dia após a deflagração da Operação Zaqueu, o empresário Elói Marchetti não foi localizado, por enquanto, pela Polícia Federal. No entanto, Marchetti ainda não pode ser considerado foragido, uma vez que os policiais não cumpriram o mandado de prisão em Rondonópolis (218 km de Cuiabá), porque ele está em viagem.

Produtor rural e proprietário de uma empresa chamada Sementes Carolina, Marchetti é apontado como receptador de agrotóxicos contrabandeados por uma quadrilha atuante em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Goiás, além de Mato Grosso.

O grupo é acusado de contrabando, lavagem de dinheiro, tráfico internacional de drogas, armas e agrotóxicos, na região de fronteira entre Brasil e Paraguai.

A PF conseguiu prender ontem o funcionário do empresário, José Íris, em Rondonópolis. Ele foi transferido para Dourados (MS), onde prestará depoimento. A polícia já começou a ouvir os supostos envolvidos com o esquema.

Dos 18 mandados expedidos pela Justiça Federal, a polícia cumpriu 15, sendo que um policial militar deve se entregar hoje, segundo o advogado.

Conforme a PF, a quadrilha apresenta alto poder aquisitivo e possui uma frota de diversos caminhões, carros e motos de alto valor. Investigações indicam que o giro na compra e venda de veículos leves e pesados é intenso e a maioria das transações são feitas em nome de "laranjas", com o auxílio de despachantes.