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Lula mantém silêncio sobre indiciamento de seu irmão pela PF
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manteve hoje em silêncio sobre o indiciamento de seu irmão, Genival Inácio da Silva, o Vavá, por tráfico de influência no Executivo e exploração de prestígio no Poder Judiciário. Em duas cerimônias públicas nesta segunda-feira, Lula evitou falar com os jornalistas.
Na sexta-feira, em viagem à Alemanha, o presidente também não comentou o assunto com o argumento de que falaria sobre o caso quando retornasse ao Brasil.
O presidente chegou a afirmar, na Alemanha, que "na segunda-feira [hoje], vocês [jornalistas] podem perguntar o que quiserem da política interna" e prometeu responder às perguntas "de peito aberto e de coração muito aberto".
Nesta manhã, o presidente apenas acenou para os jornalistas ao ser questionado sobre o indiciamento de seu irmão --depois de receber no Palácio do Planalto a chama dos jogos Pan-Americanos. À tarde, na cerimônia em comemoração ao 142º aniversário da Batalha do Riachuelo --celebrada pela Marinha --Lula deixou o Grupamento de Fuzileiros Navais em Brasília sem conversar com os jornalistas que esperavam sua saída.
Lula se reuniu hoje por duas vezes com a coordenação política do governo mas, oficialmente, o indiciamento de seu irmão não entrou na pauta de discussões do grupo. A Folha Online apurou, no entanto, que Lula discutiu com os ministros as recentes ações da Polícia Federal que resultaram no indiciamento de Vavá.
O presidente defendeu, assim como outros ministros presentes no encontro, que a PF mantenha sua atuação para desvendar fraudes à União, mas sem "abusos" que coloquem em risco a imagem da própria instituição. Assim como Lula, o ministro Tarso Genro (Justiça) também evitou comentar as operações da PF e o indiciamento de Vavá.
Além de Lula, do vice-presidente José Alencar e de Tarso Genro, participaram do encontro os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Guido Mantega (Fazenda), Walfrido Mares Guia (Relações Institucionais), Franklin Martins (Secretaria de Comunicação Social) e Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência).
Programa nuclear
O presidente defendeu hoje avanços no programa nuclear da Marinha na cerimônia em comemoração à batalha de Riachuelo. Lula disse que a finalização de uma planta nuclear de geração de energia elétrica com um reator nuclear está avançada.
"A conclusão desse reator permitirá que ingressemos no seleto grupo dos países com capacidade de desenvolver submarinos com propulsão nuclear. Desejo enfatizar também a dualidade do programa, pois, inserido no âmbito da defesa, contribui para o progresso nacional pela capacidade de gerar energia elétrica e de desenvolver novos materiais", defendeu.
O comandante da Marinha, Júlio Soares de Moura Neto, também saiu em defesa do programa nuclear. "Enfatizo a importância de concluir o Programa Nuclear da Marinha, que, desde 1979, representa um extraordinário progresso no campo da ciência e da tecnologia em prol da nação", afirmou.
Na sexta-feira, em viagem à Alemanha, o presidente também não comentou o assunto com o argumento de que falaria sobre o caso quando retornasse ao Brasil.
O presidente chegou a afirmar, na Alemanha, que "na segunda-feira [hoje], vocês [jornalistas] podem perguntar o que quiserem da política interna" e prometeu responder às perguntas "de peito aberto e de coração muito aberto".
Nesta manhã, o presidente apenas acenou para os jornalistas ao ser questionado sobre o indiciamento de seu irmão --depois de receber no Palácio do Planalto a chama dos jogos Pan-Americanos. À tarde, na cerimônia em comemoração ao 142º aniversário da Batalha do Riachuelo --celebrada pela Marinha --Lula deixou o Grupamento de Fuzileiros Navais em Brasília sem conversar com os jornalistas que esperavam sua saída.
Lula se reuniu hoje por duas vezes com a coordenação política do governo mas, oficialmente, o indiciamento de seu irmão não entrou na pauta de discussões do grupo. A Folha Online apurou, no entanto, que Lula discutiu com os ministros as recentes ações da Polícia Federal que resultaram no indiciamento de Vavá.
O presidente defendeu, assim como outros ministros presentes no encontro, que a PF mantenha sua atuação para desvendar fraudes à União, mas sem "abusos" que coloquem em risco a imagem da própria instituição. Assim como Lula, o ministro Tarso Genro (Justiça) também evitou comentar as operações da PF e o indiciamento de Vavá.
Além de Lula, do vice-presidente José Alencar e de Tarso Genro, participaram do encontro os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Guido Mantega (Fazenda), Walfrido Mares Guia (Relações Institucionais), Franklin Martins (Secretaria de Comunicação Social) e Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência).
Programa nuclear
O presidente defendeu hoje avanços no programa nuclear da Marinha na cerimônia em comemoração à batalha de Riachuelo. Lula disse que a finalização de uma planta nuclear de geração de energia elétrica com um reator nuclear está avançada.
"A conclusão desse reator permitirá que ingressemos no seleto grupo dos países com capacidade de desenvolver submarinos com propulsão nuclear. Desejo enfatizar também a dualidade do programa, pois, inserido no âmbito da defesa, contribui para o progresso nacional pela capacidade de gerar energia elétrica e de desenvolver novos materiais", defendeu.
O comandante da Marinha, Júlio Soares de Moura Neto, também saiu em defesa do programa nuclear. "Enfatizo a importância de concluir o Programa Nuclear da Marinha, que, desde 1979, representa um extraordinário progresso no campo da ciência e da tecnologia em prol da nação", afirmou.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/222268/visualizar/
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