Brasil aparece em 7º lugar para clima de negócios, aponta FGV
O ranking analisou ainda Equador, Paraguai, Bolívia, México, Venezuela, Colômbia, Argentina, Chile, Costa Rica, Peru e Uruguai. Ficaram de fora Panamá, Guatemala, El Salvador e Trinidad e Tobago, por falta de representatividade. Os institutos consultaram economistas, executivos de multinacionais e pesquisadores de universidade para medir a "temperatura" dos negócios.
Levando em conta apenas os meses de abril, o Brasil atingiu a quinta posição (6,4 pontos), igualando-se ao Chile, mas ainda atrás de Argentina, Peru, Costa Rica e Uruguai. Na média do indicador dos últimos dez anos, o Brasil cai para a sétima posição.
Para Lia Valls, da FGV, a sétima posição da economia brasileria é fruto da menor dependência do setor externo, além de uma taxa de crescimento inferior aos outros países e a ausência de reformas vistas como essenciais.
"As reformas são uma questão estrutural e conjuntural, que está no debate do dia-a-dia. As empresas reclamam dos tributos, do câmbio...", afirma.
Na frente do Brasil estão ainda Peru (7,6 pontos), Costa Rica (7,0), Chile (6,7), Argentina (6,5) e Colômbia (6,4). Já Bolívia e Equador aparecem com médias inferiores à da América Latina. "Isso pode estar relacionado a mudanças de governo que trazem mais dúvidas sobre os rumos da economia", disse.
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