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Nacional
Segunda - 11 de Junho de 2007 às 17:02

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O novo presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) negou hoje que haja qualquer tipo de manipulação no resultado do Carnaval do Rio de Janeiro. Segundo Jorge Castanheira, o depoimento dele na CPI da Câmara de Vereadores que investiga a possível fraude a favor da Beija-Flor, vai ajudar a esclarecer como funciona a gestão da Liesa. O presidente da liga será ouvido no próximo dia 20.

"A expectativa é de que possamos realmente mostrar e demonstrar não só para a CPI, mas para todos e, principalmente, para a Polícia Federal, que nós não temos nenhum tipo de dificuldade de gestão ou alguma irregularidade", destacou Castanheira.

A Comissão Parlamentar de Inquérito do Carnaval também pretende ouvir os 40 jurados que avaliam o desfile das escolas de samba do grupo especial. O objetivo é saber se eles eram ameaçados caso não aceitassem a suposta propina oferecida pelo contraventor Aniz Abrão David, o Anísio, presidente de honra da Beija-Flor. As informações constam nos levantamentos feitos pela PF durante a Operação Furacão. Também deve prestar depoimento o presidente da RioTur, Luis Felipe Bonilha.

De acordo com a vereadora Teresa Bergher, presidente da CPI do Carnaval, a prefeitura deveria retomar o controle do carnaval, administrando o desfile do grupo especial. "O poder público deveria voltar a assumir o controle. É a festa mais importante do País", disse.

A vereadora defendeu ainda que a escolha dos jurados seja feita pela Secretaria Municipal de Cultura, caso a Liesa continue administrando a festa. Teresa Bergher também pretende esclarecer um suposto empréstimo de R$ 10,7 milhões do governo municipal à Liga das Escolas de Samba. O prefeito César Maia nega a denúncia.





Fonte: Terra

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