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Polícia Brasil
Segunda - 11 de Junho de 2007 às 15:22

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Alegando "depressão", o delegado Aldo Roberto Brandão, titular da Delegacia de Crimes contra o Patrimônio da Polícia Federal em Campo Grande, deixou de prestar depoimento hoje sobre envolvimento com a máfia dos caça níqueis. Ele é acusado por vazamento de informação da operação que chegaram a alguns dos acusados, entre eles Nilton Cezar Servo, considerado o chefão do esquema de jogo proibido no Mato Grosso do Sul, Paraná e litoral de São Paulo.

O delegado da Polícia Civil Marcelo Vargas, ex-titular da Delegacia de Ordem Política e Social do MS (Deops), prestou depoimento e foi liberado. Sobre a máfia dos caça níqueis, ressaltou: "Sou inocente. Caso contrário, eu não viria aqui na qualidade de testemunha e minha prisão teria sido decretada". Na Justiça comum, Vargas responde processo sobre o desaparecimento de R$ 12 mil, referentes a taxas de porte de armas cobradas pelo Deops.

Fernando Augusto Soares Martins, atual titular do Deops, foi preso na segunda-feira da semana passada por receber propina para não fazer apreensão de máquinas caça-níqueis em Campo Grande. Sobre Soares, Vargas afirmou que "até hoje, a questão do jogo no Mato Grosso do Sul é problema político social e não policial. Não fosse isso, não haveriam mais bancas de jogos de bicho espalhadas pelo Estado todo", ressaltou.

O chefe do Serviço Reservado da Polícia Militar, Marcos Antônio David dos Santos, também respondeu interrogatório hoje. Informou que seu nome foi envolvido na Operação Xeque-Mate por um dos "ouvidos" dos "grampos" da Polícia Federal, e evitou qualquer outro comentário.





Fonte: AE

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