Temperatura chega a 52ºC e mais de 120 morrem na Ásia
A maioria das vítimas é de mendigos, sem-teto e pessoas trabalhando ao ar livre, que foram atingidos por insolação e desidratação. Milhares de pessoas tiveram que se refrescar em canais para suportar o calor.
A temperatura mais alta da onda de calor foi registrada no distrito de Sibi, na Província paquistanesa do Baluchistão, com 52 graus no domingo (10) - um pouco menos que o recorde no país, de 52,2 graus, registrado em 1992.
Na Índia, as maiores altas aconteceram no sábado, chegando a 48,9 graus em Ganganagar, disse S.C. Bhan, diretor do Centro Meteorológico Regional, em Nova Délhi.
"É uma onda de calor. Depois dos próximos dois dias, vai passar", afirmou Bhan, acrescentando que a onda foi causada por ventos do deserto de Thar.
No Paquistão, mais precisamente no centro de Punjab, a temperatura chegou aos 48°C, segundo um oficial paquistanês do ministério da Saúde que informou à emissora de TV "Geo" a morte de 29 pessoas nos últimos dois dias.
Pelo menos seis desses falecimentos aconteceram na capital da província, Lahore, onde dezenas de pessoas foram admitidas em vários hospitais.
O serviço de meteorologia paquistanês previu para esta semana um tempo seco e cálido, o que também ocorrerá em alguns pontos da Índia, com máximas de aproximadamente 45°C.
As ondas de calor são freqüentes no subcontinente indiano nos meses de maio e junho, que precedem a chegada da monção.
No ano passado morreram 80 pessoas devido às altas temperaturas no Paquistão, enquanto o forte calor de 2003 causou mais de 230 mortes.
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