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Economia
Segunda - 11 de Junho de 2007 às 08:53

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Estudo realizado pelo Instituto Ifo e pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) mostra que o ambiente econômico manteve-se favorável aos negócios na América Latina em abril, o sétimo trimestre consecutivo de avanço.

O ICE (Índice de Clima Econômico) alcançou 5,8 pontos, situando-se próximo ao nível máximo de 6,0 pontos, alcançado ao início de 2005.

O Brasil atingiu a quinta posição (6,4 pontos) no ranking de 12 países, igualando-se ao Chile, mas ainda atrás de Argentina, Peru, Costa Rica e Uruguai. Na média do indicador dos últimos 10 anos ele cai para a sétima posição.

O ICE é construído como uma combinação de dois índices que medem a situação econômica atual e as expectativas para os próximos seis meses. O Índice da Situação Atual da América Latina atingiu 6,1 em abril, o maior nível registrado nos últimos 10 anos. Já o índice de Expectativas de 5,5 pontos situa-se um pouco abaixo da média histórica de 5,6 pontos.

O Brasil obteve 6,5 pontos em relação à análise da situação atual em abril. Já em relação às expectativas registrou 6,3 pontos.

Os principais países apresentaram, em abril de 2007, índices de clima econômico superiores aos respectivos níveis médios históricos.

O resultado foi influenciado, segundo a FGV, pela avaliação favorável em relação à situação econômica atual feita pela maioria dos especialistas, principalmente em países como o Uruguai (9 pontos), Peru (9), Colômbia (7,9) e Argentina (7,7).

As expectativas para os próximos seis meses são menos homogêneas entre os países da região. Os países mais otimistas são o Uruguai (8), Costa Rica (7,7), Peru (6,5) e Chile (6,4). Os mais pessimistas são o Equador (2,7) Colômbia (4,4) e Venezuela (4,5).

A pesquisa aponta além de melhora em relação às respectivas políticas econômicas domésticas, otimismo gerado pelo elevado grau de liquidez dos mercados financeiros internacionais; a melhora dos indicadores de vulnerabilidade externa dos países emergentes; e os resultados superavitários de comércio exterior dos países latino-americanos, favorecidos pela elevação dos preços de commodities agrícolas, minerais e industriais de grande relevância na pauta de exportações da região.

A Sondagem Econômica da América Latina serve ao monitoramento e antecipação de tendências econômicas, com base em informações prestadas trimestralmente por especialistas nas economias de seus respectivos países.

A pesquisa é aplicada com a mesma metodologia --simultaneamente-- em todos os países da região, método que permite a construção de um ágil e abrangente retrato da situação econômica de países e blocos econômicos. Em abril de 2007, foram consultados 110 especialistas em 15 países.





Fonte: Folha Online

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