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Deficientes, as vítimas da violência
Embora seja quase invisível, os acidentes de trânsito, assaltos, agressões e outros tipos de violência urbana já são responsáveis pelo aumento da população de portadores de deficiências. O presidente da Associação Mato-grossense de Portadores de Deficiências (Amde/MT) e vereador Mário Lúcio Guimarães de Jesus acredita que entre os 6,5 mil portadores de deficiências de Cuiabá pelo menos 15% (975) foram afetados por essas causas.
Em pleno século 21, o remédio para garantir segurança pública parece tão ou mais desafiador do que a descoberta da vacina antipólio para a erradicação da paralisia infantil, controlada a partir da década de 80. O número de pessoas assassinadas por arma de fogo ou vítimas de outro tipo de violência é atualizado dia-a-dia pelos órgãos policiais. Este ano, mais de 130 pessoas foram assassinadas na capital.
Em 2006, 75% das mortes foram provocadas por disparos de arma de fogo, segundo dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sejusp/MT). No mesmo período, nenhuma entidade ou órgão público publicou levantamento sobre quem sobreviveu, com sequelas, aos crimes. No entanto, dados do Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Correa de 2006 registraram o atendimento fisioterápico a 200 pacientes da capital e do interior. Entre elas estão as vítimas de disparos por ama de fogo, acidentados no trânsito entre outros. "É preciso tomar providências para aumentar a oferta de emprego e fixar o homem no campo e nas cidades do interior", insiste Mário Lúcio, ao atribuir grande parte da criminalidade à pobreza e à falta de oportunidades.
Ainda em sua avaliação, as políticas públicas estão muito aquém nas necessidades geradas pelo "inchaço" das cidades, nas últimas três décadas. "O Brasil não é mais um país ruralista. Cerca de oitenta e cinco por cento da população vive na área urbana", diz. Mário Lúcio compara o estrago causado pela poliomielite na população, de pelo menos 20 anos atrás, à epidemia da violência, agravadas nas últimas décadas. Ele diz que não é exagero comparar a violência que amedronta a vida urbana à epidemia da poliomielite, que interrompeu os passos e os sonhos de brasileiros. "A paralisia foi um caos para o Brasil, mas o problema foi controlado com vacina. A cura para a violência urbana é uma política pública de investimento permanente na educação, saúde, emprego", insiste.
Em pleno século 21, o remédio para garantir segurança pública parece tão ou mais desafiador do que a descoberta da vacina antipólio para a erradicação da paralisia infantil, controlada a partir da década de 80. O número de pessoas assassinadas por arma de fogo ou vítimas de outro tipo de violência é atualizado dia-a-dia pelos órgãos policiais. Este ano, mais de 130 pessoas foram assassinadas na capital.
Em 2006, 75% das mortes foram provocadas por disparos de arma de fogo, segundo dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sejusp/MT). No mesmo período, nenhuma entidade ou órgão público publicou levantamento sobre quem sobreviveu, com sequelas, aos crimes. No entanto, dados do Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Correa de 2006 registraram o atendimento fisioterápico a 200 pacientes da capital e do interior. Entre elas estão as vítimas de disparos por ama de fogo, acidentados no trânsito entre outros. "É preciso tomar providências para aumentar a oferta de emprego e fixar o homem no campo e nas cidades do interior", insiste Mário Lúcio, ao atribuir grande parte da criminalidade à pobreza e à falta de oportunidades.
Ainda em sua avaliação, as políticas públicas estão muito aquém nas necessidades geradas pelo "inchaço" das cidades, nas últimas três décadas. "O Brasil não é mais um país ruralista. Cerca de oitenta e cinco por cento da população vive na área urbana", diz. Mário Lúcio compara o estrago causado pela poliomielite na população, de pelo menos 20 anos atrás, à epidemia da violência, agravadas nas últimas décadas. Ele diz que não é exagero comparar a violência que amedronta a vida urbana à epidemia da poliomielite, que interrompeu os passos e os sonhos de brasileiros. "A paralisia foi um caos para o Brasil, mas o problema foi controlado com vacina. A cura para a violência urbana é uma política pública de investimento permanente na educação, saúde, emprego", insiste.
Fonte:
Gazeta Digital
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/222492/visualizar/
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