![Sorteio Geladeira](/promocao/banner_geladeira.gif)
![Sorteio Geladeira](/promocao/banner_geladeira_300x100.gif)
Repórter News - reporternews.com.br
Bush rejeita "diálogo sem fim" sobre o Kosovo e ameaça agir sem acordo russo
Por Laurent Lozano TIRANA, 10 jun (AFP) - O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, rejeitou neste domingo um "diálogo sem fim" sobre o Kosovo e, em meio a uma crise nas relações russo-americanas, ameaçou passar por cima da oposição de Moscou para instaurar a independência na província sérvia de maioria albanesa.
Se americanos e europeus, favoráveis à independência do Kosovo, não chegarem rapidamente a um acordo com os russos e os sérvios, "será preciso dizer: agora chega, o Kosovo é independente", declarou Bush durante uma entrevista coletiva conjunta com o primeiro-ministro albanês, Sali Berisha, em Tirana.
Se um acordo não for concluído "em breve, vamos ter que entregar (ao Conselho de Segurança da ONU) a resolução" estabelecendo um estatuto de independência para o Kosovo, afirmou.
As declarações de Bush, que fazia a primeira visita à Albânia de um presidente americano em exercício, foram pronunciadas num contexto de tensão nas relações entre Rússia e Estados Unidos, provocado pelo projeto de escudo antimísseis americano na Europa.
"A questão é de saber se teremos um diálogo sem fim sobre algo que já decidimos. Pensamos que o Kosovo deve ser independente", afirmou Bush.
A província do Kosovo, que tem mais de 90% de albaneses, é administrada pela ONU desde 1999, depois dos bombardeios da Otan para acabar com a repressão das forças sérvias contra os separatistas albaneses que exigem a independência.
Europeus e americanos apóiam o plano do mediador Martti Ahtisaari, que prevê um estatuto de independência sob vigilância internacional para a província.
Os sérvios e seus tradicionais aliados russos são opostos a este plano.
O Conselho de Segurança, que deve tomar uma decisão sobre o estatuto da província, está atualmente trabalhando numa resolução e tentando conquistar o apoio da Rússia, que tem um direito de veto.
A secretária de Estado Condoleezza Rice "vai trabalhar duro para ver se conseguimos chegar a um acordo, mas no caso contrário, teremos que seguir adiante; o objetivo é a independência", afirmou Bush.
O presidente dos Estados Unidos não se limitou a reafirmar seu apoio à independência do Kosovo. Ele também defendeu a integração da Albânia à Otan, desde que ela siga trabalhando para cumprir os critérios de adesão. Depois de ter sido novamente vaiado na véspera por dezenas de milhares de manifestantes em Roma, o presidente americano foi recebido calorosamente por milhares de albaneses neste domingo.
Entretanto, suas declarações de hoje sobre o Kosovo deverão irritar consideravelmente seu "amigo" e colega russo, Vladimir Putin.
As relações entre Washington e Moscou se deterioraram recentemente por causa do projeto de escudo antimísseis americano na Europa Central, que Putin considera uma ameaça contra a Rússia.
Durante a cúpula do G8 na Alemanha, há alguns dias, o presidente russo sugeriu a seu colega americano a utilização comum de uma base militar no Azerbaijão para instalar o escudo antimísseis. A proposta foi recebida com reservas em Washington.
Bush mencionou um "gesto muito positivo" que significa, segundo ele, que Putin admite "uma chance de cooperar".
Ele reiterou que o projeto atual não é dirigido contra a Rússia, e lembrou que "a Guerra Fria acabou".
O presidente americano devia viajar à Bulgária na tarde deste domingo. Sua volta a Washington está prevista para segunda-feira.
Se americanos e europeus, favoráveis à independência do Kosovo, não chegarem rapidamente a um acordo com os russos e os sérvios, "será preciso dizer: agora chega, o Kosovo é independente", declarou Bush durante uma entrevista coletiva conjunta com o primeiro-ministro albanês, Sali Berisha, em Tirana.
Se um acordo não for concluído "em breve, vamos ter que entregar (ao Conselho de Segurança da ONU) a resolução" estabelecendo um estatuto de independência para o Kosovo, afirmou.
As declarações de Bush, que fazia a primeira visita à Albânia de um presidente americano em exercício, foram pronunciadas num contexto de tensão nas relações entre Rússia e Estados Unidos, provocado pelo projeto de escudo antimísseis americano na Europa.
"A questão é de saber se teremos um diálogo sem fim sobre algo que já decidimos. Pensamos que o Kosovo deve ser independente", afirmou Bush.
A província do Kosovo, que tem mais de 90% de albaneses, é administrada pela ONU desde 1999, depois dos bombardeios da Otan para acabar com a repressão das forças sérvias contra os separatistas albaneses que exigem a independência.
Europeus e americanos apóiam o plano do mediador Martti Ahtisaari, que prevê um estatuto de independência sob vigilância internacional para a província.
Os sérvios e seus tradicionais aliados russos são opostos a este plano.
O Conselho de Segurança, que deve tomar uma decisão sobre o estatuto da província, está atualmente trabalhando numa resolução e tentando conquistar o apoio da Rússia, que tem um direito de veto.
A secretária de Estado Condoleezza Rice "vai trabalhar duro para ver se conseguimos chegar a um acordo, mas no caso contrário, teremos que seguir adiante; o objetivo é a independência", afirmou Bush.
O presidente dos Estados Unidos não se limitou a reafirmar seu apoio à independência do Kosovo. Ele também defendeu a integração da Albânia à Otan, desde que ela siga trabalhando para cumprir os critérios de adesão. Depois de ter sido novamente vaiado na véspera por dezenas de milhares de manifestantes em Roma, o presidente americano foi recebido calorosamente por milhares de albaneses neste domingo.
Entretanto, suas declarações de hoje sobre o Kosovo deverão irritar consideravelmente seu "amigo" e colega russo, Vladimir Putin.
As relações entre Washington e Moscou se deterioraram recentemente por causa do projeto de escudo antimísseis americano na Europa Central, que Putin considera uma ameaça contra a Rússia.
Durante a cúpula do G8 na Alemanha, há alguns dias, o presidente russo sugeriu a seu colega americano a utilização comum de uma base militar no Azerbaijão para instalar o escudo antimísseis. A proposta foi recebida com reservas em Washington.
Bush mencionou um "gesto muito positivo" que significa, segundo ele, que Putin admite "uma chance de cooperar".
Ele reiterou que o projeto atual não é dirigido contra a Rússia, e lembrou que "a Guerra Fria acabou".
O presidente americano devia viajar à Bulgária na tarde deste domingo. Sua volta a Washington está prevista para segunda-feira.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/222506/visualizar/
Comentários