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Com nova dupla de ataque, São Paulo recebe o Atlético-MG
Na quinta rodada do Brasileiro, a certeza no ataque do São Paulo é uma só: Dagoberto. Sua contratação envolveu longa peleja jurídica com o Atlético-PR, que o revelou. Após muito tempo encostado, o atacante, natural de Enéas Marques (PR), voltou a atuar pelo time do Morumbi e, mesmo sem ter reencontrado seu melhor futebol, tornou-se a coluna na qual Muricy Ramalho apóia seu projeto de reconstrução do ataque tricolor.
Neste domingo, contra o Atlético-MG, o São Paulo apresentará no Brasileiro sua terceira dupla de ataque --Dagoberto e Marcel. Uma ciranda de atacantes que começou com a queda de produção de Aloísio e Leandro, a improdutividade de Borges e, mais recentemente, a suspensão do mesmo Aloísio por dois jogos, pelo STJD, devido a ofensas contra um árbitro.
A questão é que o jovem atacante paranaense ainda não marcou nenhum gol com a camisa tricolor, o que já significa pressão. Às vésperas do jogo, Dagoberto chegou a ouvir um jornalista lhe perguntar se estaria jogando com o nome.
"A responsabilidade existe. Sou atacante, e o pessoal vai me cobrar se não fizer gols. Sei que posso render muito mais, por isso estou tranqüilo", afirma.
Para o jogador, é possível notar que os atacantes do São Paulo, que soma apenas três gols em quatro jogos (dois de pênalti, do goleiro Rogério, e um do ala Jorge Wagner), já demonstram maior entendimento. "Só falta os gols aparecerem", afirma o jogador.
O técnico, sem dúvida, segue apostando. "É preciso dar uma seqüência de jogos a ele, tem que ter paciência", diz Muricy, que não nega que preferia ter Aloísio ao lado de Dagoberto. "Só não vai jogar porque está suspenso", explica ele.
A aposta em Dagoberto é tanta que o colega Marcel entra justamente pela semelhança com o jogo de Aloísio --a quem o "intocável" sempre se refere como o ideal para acompanhá-lo, por lhe dar uma referência na área adversária.
Curiosamente, o Atlético-MG, dirigido pelo ex-ídolo são-paulino Zetti, padece de mal parecido. Seus atacantes não marcam há quatro jogos, mas a escalação se repete pela terceira vez.
"Nossa conversa é para tentar tirar o máximo deste time e, aos poucos, melhorar um pouco mais o rendimento deles", diz o ex-goleiro, que pediu um pouco mais de velocidade a seus homens ofensivos.
São Paulo
Rogério; Alex Silva, André Dias e Edcarlos; Ilsinho, Josué, Souza, Leandro e Jorge Wagner; Dagoberto e Marcel. Técnico: Muricy Ramalho
Atlético-MG
Diego; Coelho, Lima, Marcos e Thiago Feltri; Rafael Miranda, Bilu, Marcinho e Danilinho; Éder Luís e Galvão. Técnico: Zetti
Horário: 18h10
Estádio: Morumbi, em São Paulo Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho (DF)
Neste domingo, contra o Atlético-MG, o São Paulo apresentará no Brasileiro sua terceira dupla de ataque --Dagoberto e Marcel. Uma ciranda de atacantes que começou com a queda de produção de Aloísio e Leandro, a improdutividade de Borges e, mais recentemente, a suspensão do mesmo Aloísio por dois jogos, pelo STJD, devido a ofensas contra um árbitro.
A questão é que o jovem atacante paranaense ainda não marcou nenhum gol com a camisa tricolor, o que já significa pressão. Às vésperas do jogo, Dagoberto chegou a ouvir um jornalista lhe perguntar se estaria jogando com o nome.
"A responsabilidade existe. Sou atacante, e o pessoal vai me cobrar se não fizer gols. Sei que posso render muito mais, por isso estou tranqüilo", afirma.
Para o jogador, é possível notar que os atacantes do São Paulo, que soma apenas três gols em quatro jogos (dois de pênalti, do goleiro Rogério, e um do ala Jorge Wagner), já demonstram maior entendimento. "Só falta os gols aparecerem", afirma o jogador.
O técnico, sem dúvida, segue apostando. "É preciso dar uma seqüência de jogos a ele, tem que ter paciência", diz Muricy, que não nega que preferia ter Aloísio ao lado de Dagoberto. "Só não vai jogar porque está suspenso", explica ele.
A aposta em Dagoberto é tanta que o colega Marcel entra justamente pela semelhança com o jogo de Aloísio --a quem o "intocável" sempre se refere como o ideal para acompanhá-lo, por lhe dar uma referência na área adversária.
Curiosamente, o Atlético-MG, dirigido pelo ex-ídolo são-paulino Zetti, padece de mal parecido. Seus atacantes não marcam há quatro jogos, mas a escalação se repete pela terceira vez.
"Nossa conversa é para tentar tirar o máximo deste time e, aos poucos, melhorar um pouco mais o rendimento deles", diz o ex-goleiro, que pediu um pouco mais de velocidade a seus homens ofensivos.
São Paulo
Rogério; Alex Silva, André Dias e Edcarlos; Ilsinho, Josué, Souza, Leandro e Jorge Wagner; Dagoberto e Marcel. Técnico: Muricy Ramalho
Atlético-MG
Diego; Coelho, Lima, Marcos e Thiago Feltri; Rafael Miranda, Bilu, Marcinho e Danilinho; Éder Luís e Galvão. Técnico: Zetti
Horário: 18h10
Estádio: Morumbi, em São Paulo Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho (DF)
Fonte:
Folha de S.Paulo
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/222513/visualizar/
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