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Roland Garros vê novo encontro entre Federer e Nadal na decisão
O suíço Roger Federer, 25, e o espanhol Rafael Nadal, 21, protagonizam neste domingo novo round de uma rivalidade quase toda erguida em momentos sublimes. Em Roland Garros, eles fazem o 12º duelo oficial. Nove deles foram em finais, sendo que a de hoje é a terceira válida por um Grand Slam.
Nenhuma das grandes rivalidades do tênis nas últimas três décadas teve, no mesmo número de confrontos iniciais, uma qualidade tão grande.
Das 12 vezes iniciais em que se enfrentaram, os americanos Andre Agassi e Pete Sampras só decidiram três torneios, sendo que só um da principal série do esporte, o Grand Slam. Ainda precisaram de cinco anos para acumular 12 duelos, dois a mais do que Federer e Nadal.
John McEnroe e Jimmy Connors, outros americanos, estiveram frente a frente em 34 oportunidades durante longos 14 anos. Só duas vezes foram em finais de Grand Slam.
Além da série dos quatro maiores torneios do tênis, o suíço e o espanhol acumulam cinco duelos em decisões de Masters Series, o segundo grupo de torneios mais importantes do tênis masculino. Ainda fizeram duas semifinais, uma em Roland Garros. Só no primeiro confronto, em Miami-2004, o duelo foi por rodadas iniciais.
A rivalidade também não está restrita a um só tipo de piso. Eles já decidiram títulos no saibro (predomínio de Nadal), nas quadras duras (com equilíbrio) e até na grama de Wimbledon, em que Federer, o rei dessa superfície, prevaleceu, mas em um jogo duro. No total, são sete vitórias do espanhol até aqui e quatro do suíço.
Hoje, como de costume, muita coisa está em jogo. Nadal busca triunfar três vezes seguidas (o que não acontece há mais de 20 anos) e defende sua invencibilidade no saibro francês --ele nunca perdeu nas 20 vezes que entrou nas quadras de Roland Garros (foi campeão logo na primeira vez que disputou a competição).
Na oitava decisão seguida em um Grand Slam, Federer tenta ganhar o grande torneio que lhe falta --nos outros três acumula nove taças.
Rivais acirrados dentro da quadra, os duelistas do tênis atual trocam afagos fora dela. "Federer é um jogador inacreditável", disse Nadal, que perdeu uma invencibilidade de quase 80 partidas no saibro na final do Masters Series de Hamburgo, na Alemanha, justamente contra o suíço.
O respeito entre os dois é tão grande que Federer não repetiu o chavão típico do esporte, de que o adversário não importa, ao responder se preferia enfrentar Nadal ou o sérvio Novak Djokovic, o oponente do espanhol nas semifinais.
"Para ser honesto, eu preferiria Djokovic. Eu nunca perdi para ele, que nunca jogou uma final de Grand Slam. Então seria estúpido dizer que Nadal seria melhor", declarou.
Nenhuma das grandes rivalidades do tênis nas últimas três décadas teve, no mesmo número de confrontos iniciais, uma qualidade tão grande.
Das 12 vezes iniciais em que se enfrentaram, os americanos Andre Agassi e Pete Sampras só decidiram três torneios, sendo que só um da principal série do esporte, o Grand Slam. Ainda precisaram de cinco anos para acumular 12 duelos, dois a mais do que Federer e Nadal.
John McEnroe e Jimmy Connors, outros americanos, estiveram frente a frente em 34 oportunidades durante longos 14 anos. Só duas vezes foram em finais de Grand Slam.
Além da série dos quatro maiores torneios do tênis, o suíço e o espanhol acumulam cinco duelos em decisões de Masters Series, o segundo grupo de torneios mais importantes do tênis masculino. Ainda fizeram duas semifinais, uma em Roland Garros. Só no primeiro confronto, em Miami-2004, o duelo foi por rodadas iniciais.
A rivalidade também não está restrita a um só tipo de piso. Eles já decidiram títulos no saibro (predomínio de Nadal), nas quadras duras (com equilíbrio) e até na grama de Wimbledon, em que Federer, o rei dessa superfície, prevaleceu, mas em um jogo duro. No total, são sete vitórias do espanhol até aqui e quatro do suíço.
Hoje, como de costume, muita coisa está em jogo. Nadal busca triunfar três vezes seguidas (o que não acontece há mais de 20 anos) e defende sua invencibilidade no saibro francês --ele nunca perdeu nas 20 vezes que entrou nas quadras de Roland Garros (foi campeão logo na primeira vez que disputou a competição).
Na oitava decisão seguida em um Grand Slam, Federer tenta ganhar o grande torneio que lhe falta --nos outros três acumula nove taças.
Rivais acirrados dentro da quadra, os duelistas do tênis atual trocam afagos fora dela. "Federer é um jogador inacreditável", disse Nadal, que perdeu uma invencibilidade de quase 80 partidas no saibro na final do Masters Series de Hamburgo, na Alemanha, justamente contra o suíço.
O respeito entre os dois é tão grande que Federer não repetiu o chavão típico do esporte, de que o adversário não importa, ao responder se preferia enfrentar Nadal ou o sérvio Novak Djokovic, o oponente do espanhol nas semifinais.
"Para ser honesto, eu preferiria Djokovic. Eu nunca perdi para ele, que nunca jogou uma final de Grand Slam. Então seria estúpido dizer que Nadal seria melhor", declarou.
Fonte:
Folha de S.Paulo
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/222555/visualizar/
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