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Polícia Brasil
Domingo - 10 de Junho de 2007 às 08:23

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Edson Inácio da Silva, filho de Genival Inácio da Silva, Vavá, disse, em entrevista à rádio CBN, que as gravações da Polícia Federal (PF) não provam que o pai dele fez lobby ou tráfico de influências. Vavá é investigado por tráfico de influência e exploração de prestígio.

"A gente continua com a mesma tranqüilidade. Tivemos acesso ao material. Eu estou fazendo algumas leituras, como ele (Vavá) já fez. E a gente entende que não tem maiores problemas por conta da defesa". "E depois, no parecer da própria Polícia Federal, está dizendo que há indícios, mas não existe a comprovação".

Conversas telefônicas interceptadas pela PF mostrariam que Vavá teria usado o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para pedir dinheiro, o que caracterizaria tráfico de influência. Na transcrição de um trecho das gravações, Vavá conversa com Nilton Cezar Servo, suspeito de ser um dos comandantes da máfia dos jogos, e diz que defende os interesses dele e de pessoas indicadas por ele. Outra gravação da PF mostra diálogos entre Vavá e Dario Morelli que apontariam que eles também atuariam como lobistas de empreiteiras não identificadas. Segundo a rádio CBN, as escutas revelam que Vavá recebeu um pacotinho para defender interesses de uma construtora em uma obra pública. Outra negociata envolveria um empresário de Manaus interessado em financiamento de R$ 100 milhões do BNDES.




Fonte: Terra

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