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Internacional
Sábado - 09 de Junho de 2007 às 22:01

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O Governo da Colômbia suspendeu a libertação de pelo menos cinco integrantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que deveriam ser soltos segundo o presidente Álvaro Uribe, informou-se hoje.

Os réus, que estão em um centro de Chicoral, em Tolima, cometeram crimes que não são indultáveis, como manda a iniciativa presidencial.

Esses rebeldes, que antes tinham sido transferidos de diferentes prisões do país para o presídio de Normandia, em Boyacá, retornarão aos lugares de origem, segundo o ministro do Interior e Justiça, Carlos Holguín.

Ao se revisar os processos pelos quais estavam presos, "foi encontrado que um grupo de cinco que não podem ser privilegiados pelo indulto", disse Holguín, em declarações ao telejornal Caracol Noticias.

Os guerrilheiros receberão amanhã visitas de familiares, segundo um porta-voz do Instituto Nacional Penitenciário e Carcerário da Colômbia, que maneja as prisões do país.

A libertação unilateral de mais de 150 guerrilheiros das Farc foi anunciada pelo presidente Álvaro Uribe, que pede ao grupo que solte 56 reféns, entre eles a franco-colombiana Ingrid Betancourt.

O grupo também tem três americanos, policiais, militares, políticos, e o menino Emmanuel, filho de Clara Rojas, candidata a vice de Ingrid Betancourt.

A troca, segundo as Farc, ocorrerá e quando o Governo colombiano desmilitarize os povoados de Pradera e Florida, no Valle del Cauca e que entre os mais de 500 soltos, estejam Simón Trinidad (conhecido como "Sonia"), extraditados pelos Estados Unidos.




Fonte: EFE

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