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Parlamentares: reconciliação latino-americana é possível com democracia forte
A reconciliação dos países da América Latina, que passaram por períodos de ditadura, será possível se a democracia for fortalecida e a riqueza, distribuída equitativamente, concluiu hoje um encontro de parlamentares realizado na Bolívia.
As medidas foram sugeridas no seminário "O papel dos Parlamentos na América Latina para promover a reconciliação", que terminou hoje em La Paz e foi patrocinado pela União Interparlamentar e a Câmara dos Deputados da Bolívia, com a participação de legisladores de 50 países da América e da Europa.
"É urgente examinar e fortalecer os processos de democratização na região. Redistribuir a riqueza é uma prioridade e deve ser analisado o papel das elites", diz o documento de conclusão preliminar.
"Um dos desafios da democracia é ampliar os direitos e a participação da sociedade civil e dos movimentos sociais para que sejam levados em conta na tomada de decisões", acrescenta.
Os parlamentares chegaram à conclusão de que só assim se poderá "falar de reconciliação sem vingança mas com justiça e punição aos culpados. Não é possível pensar na reconciliação se os que violaram direitos humanos sequer foram julgados".
Embora as maneiras de promover a reconciliação sejam diferentes em cada país, "têm em comum o fato de não perdoar, e em absoluto esquecer" o que foi sofrido durante as ditaduras.
A União Interparlamentar e a Câmara dos Deputados da Bolívia anunciaram que os anais completos do seminário, que durou dois dias, serão preparados e divulgados em breve.
As medidas foram sugeridas no seminário "O papel dos Parlamentos na América Latina para promover a reconciliação", que terminou hoje em La Paz e foi patrocinado pela União Interparlamentar e a Câmara dos Deputados da Bolívia, com a participação de legisladores de 50 países da América e da Europa.
"É urgente examinar e fortalecer os processos de democratização na região. Redistribuir a riqueza é uma prioridade e deve ser analisado o papel das elites", diz o documento de conclusão preliminar.
"Um dos desafios da democracia é ampliar os direitos e a participação da sociedade civil e dos movimentos sociais para que sejam levados em conta na tomada de decisões", acrescenta.
Os parlamentares chegaram à conclusão de que só assim se poderá "falar de reconciliação sem vingança mas com justiça e punição aos culpados. Não é possível pensar na reconciliação se os que violaram direitos humanos sequer foram julgados".
Embora as maneiras de promover a reconciliação sejam diferentes em cada país, "têm em comum o fato de não perdoar, e em absoluto esquecer" o que foi sofrido durante as ditaduras.
A União Interparlamentar e a Câmara dos Deputados da Bolívia anunciaram que os anais completos do seminário, que durou dois dias, serão preparados e divulgados em breve.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/222608/visualizar/
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