Atendimento a baleados aumenta 18,7% no Rio
No hospital Lourenço Jorge, o número aumentou de 50 para 73 vítimas de arma de fogo. No Getúlio Vargas, houve aumento de 133 para 146. Já nos hospitais Salgado Filho e Geral de Bonsucesso, os casos cresceram de 103 para 122 e de 51 para 59 atendimentos, respectivamente.
Segundo o cirurgião do hospital Getúlio Vargas, Marcelo Soares, no caso das vítimas de bala perdida também existe a necessidade de tratamento psicológico. "Ver uma criança baleada é algo extremamente desagradável. A gente até se emociona depois do serviço, pois no momento do atendimento temos que manter concentração", declarou o médico.
Vários médicos de unidades públicas afirmam que, muitas vezes, não sabem se estão atendendo bandidos ou vítimas, pois muitos criminosos dão entrada nos hospitais dizendo que foram atingidos por balas perdidas. A polícia depois acaba descobrindo a mentira.
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