Homem é preso após simular próprio seqüestro em Brasília
Para tentar salvar Jales Souza Barros, a polícia parou todas as outras investigações de seqüestro durante todo o dia. Inclusive o de Isabela Tainara, a adolescente que desapareceu no dia 14 de maio. Além de tomar o tempo da polícia, Jales vai pagar pelo que fez. Será indiciado pelo crime de extorsão. E pode ficar preso de quatro a dez anos. O crime é inafiançável.
"Ele confessou que por contrair dívidas com agiotas e necessitava o valor de R$ 5 mil. Por esse motivo, simulou o próprio seqüestro", diz a delegada Alessandra Lacerda.
Negociação
Segundo a polícia, toda a negociação foi feita por Jales, do próprio celular. Nas ligações, ele dizia que estava sendo forçado a falar pelos seqüestradores. Ninguém da família desconfiou que se tratasse de um falso seqüestro. Mas a polícia já trabalhava com essa hipótese. O impostor foi desmascarado na hora de efetuar o pagamento do resgate, na Quadra 710 da Asa Norte, bairro nobre de Brasília.
"No último contato telefônico, foi determinado por ele que o dinheiro deveria ser deixado no interior do veículo dele, que estaria no local. Isso foi feito. Nesse momento, os policiais encontraram ele andando pela quadra. Ele foi abordado e trazido para a delegacia, onde confessou o golpe", conta a delegada.
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