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Falta oferta à classe média baixa no mercado de construções
O setor imobiliário em Mato Grosso está reagindo mas ainda não teve o crescimento esperado para este ano por pura falta de oferta. Não há imóveis para a classe média baixa, com preço entre R$ 130 mil e R$ 150 mil. O presidente do Sindicato da Habitação do Estado (Secovi), Abdala Derze, reclama que as construtoras ignoraram esse nicho, direcionando os empreendimentos somente à classe alta. Para ele, essa parcela da população mato-grossense já está abastecida. Agora é necessário mudar o foco. Derze diz que a situação começa a modificar com o anúncio de um empreendimento para este público, feito pela Plaenge. "Mas ainda é uma obra".
O presidente do Secovi não comenta números e não gosta de fazer comparações com 2006 porque, segundo ele, o ano passado foi "insosso", bem inferior aos anos anteriores. Em 2007, que poderia ter havido melhora, ele aponta que o mercado se ressentiu da falta de imóveis para a classe média baixa. Essa camada é a que mais tem demandado pela casa própria. Derze não entende porque as construtoras não fizeram empreendimentos para esse público. "Vender 3 imóveis de R$ 150 mil é mais fácil que vender um de R$ 400 mil". Ele admite que há alguns condomínios nesta faixa de grande procura. Mas cita que nem todo mundo gosta de morar em condomínios, principalmente os geminados, que têm se tornado constantes.
Em relação ao aluguel, ele diz que a situação se manteve estável. Os filhos de pais que moram no interior, geralmente estudam na Capital e são os maiores clientes. Derze espera que o mercado de locação melhore, uma vez que houve recuperação no campo em relação a 2006.
O presidente do Secovi reclama, porém, que a a Capital precisa resolver problemas de infra-estrutura para dar condições ao setor imobiliário de se desenvolver no município. De acordo com ele, não há mais áreas com água e saneamento básico disponíveis para novos empreendimentos.
O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), Luiz Carlos Richter, foi procurado na quarta-feira para comentar sobre o assunto mas, via assessoria, afirmou que não poderia atender à reportagem porque estava em reunião. Ontem foi novamente procurado, mas não foi encontrado.
O presidente do Secovi não comenta números e não gosta de fazer comparações com 2006 porque, segundo ele, o ano passado foi "insosso", bem inferior aos anos anteriores. Em 2007, que poderia ter havido melhora, ele aponta que o mercado se ressentiu da falta de imóveis para a classe média baixa. Essa camada é a que mais tem demandado pela casa própria. Derze não entende porque as construtoras não fizeram empreendimentos para esse público. "Vender 3 imóveis de R$ 150 mil é mais fácil que vender um de R$ 400 mil". Ele admite que há alguns condomínios nesta faixa de grande procura. Mas cita que nem todo mundo gosta de morar em condomínios, principalmente os geminados, que têm se tornado constantes.
Em relação ao aluguel, ele diz que a situação se manteve estável. Os filhos de pais que moram no interior, geralmente estudam na Capital e são os maiores clientes. Derze espera que o mercado de locação melhore, uma vez que houve recuperação no campo em relação a 2006.
O presidente do Secovi reclama, porém, que a a Capital precisa resolver problemas de infra-estrutura para dar condições ao setor imobiliário de se desenvolver no município. De acordo com ele, não há mais áreas com água e saneamento básico disponíveis para novos empreendimentos.
O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), Luiz Carlos Richter, foi procurado na quarta-feira para comentar sobre o assunto mas, via assessoria, afirmou que não poderia atender à reportagem porque estava em reunião. Ontem foi novamente procurado, mas não foi encontrado.
Fonte:
Gazeta Digital
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/222775/visualizar/
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