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Internacional
Sexta - 08 de Junho de 2007 às 20:15

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O Conselho de Segurança (CS) da ONU (Organização das Nações Unidas) adiou, até a próxima segunda-feira (11), uma possível condenação das recentes declarações do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, em favor da destruição de Israel.

A condenação apresentada pela França não pôde ser adotada porque um dos 15 países do CS apresentou reparos, e outro manifestou a necessidade de consultar seu Governo, indicou o embaixador francês perante a ONU, Jean-Marc de La Sablière.

De La Sablière não revelou qual membro do conselho havia apresentado reparos, nem o que expressou a necessidade de consultar seu governo. Segundo fontes diplomáticas, no entanto, o primeiro desses países seria o Qatar, ao tempo que o segundo seria a Indonésia.

"Quando o presidente de um país pede a destruição de outro membro da ONU, o CS deve reagir", disse o diplomata francês.

As declarações do presidente iraniano foram criticadas na quinta-feira pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que disse sentir-se "comovido e consternado" por seu conteúdo.

O CS condenou no passado declarações similares do líder iraniano, nas quais também pediu a destruição de Israel.

No domingo (3), Ahmadinejad declarou que já começou "a contagem regressiva para a aniquilação" de Israel por parte dos palestinos e dos libaneses. "A contagem regressiva começou para a aniquilação do regime sionista, pelas mãos dos povos libanês e palestino", disse o presidente, segundo a agência Isna.

Em 2005, Ahmadinejad provocou um escândalo ao afirmar que o Estado hebreu deveria ser "apagado do mapa". Ele explicou que a "contagem regressiva" para a destruição de Israel começou no verão passado, com o conflito entre as forças israelenses e as da milícia do partido Hizbollah libanês.

O presidente iraniano também disse que o Holocausto era um "mito" e convidou vários cientistas que minimizaram o genocídio dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial a participarem de uma conferência em Teerã.





Fonte: EFE

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