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Polícia Brasil
Sexta - 08 de Junho de 2007 às 19:26

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Mais um foragido da Operação Xeque-Mate se entregou à Polícia Federal. Ari Silas Portugal é acusado de envolvimento com a máfia dos caça-níqueis.

Ele presta depoimento hoje à PF em Mato Grosso do Sul. A Polícia Federal também ouve novamente Andrei Cunha, também preso pela operação.

Segundo a PF, Cunha presta novo depoimento por ter se disposto a colaborar com as investigações. Com isso, ele deve ter o benefício da delação premiada.

Hoje, a Polícia Federal tá tomou os depoimentos da advogada Maria Dalva Cristina Martins, mulher de Nilton Cézar Servo, apontado como um dos líderes da máfia dos caça-níqueis, e de Hércules Mandetta Neto, irmão do secretário municipal de Saúde de Campo Grande (MS), Luiz Henrique Mandetta.

Segundo a assessoria da PF, Martins foi ouvida hoje porque, na segunda-feira, quando foi presa, se recusou a falar.

Já Mandetta Neto estava foragido e se apresentou na noite de quarta-feira à PF. A Polícia Federal ainda procura por mais cinco acusados que estão foragidos.

Prorrogação

O delegado Alexandre Custódio, que preside o inquérito sobre a máfia dos caça-níqueis, pediu hoje à Justiça Federal a prorrogação da prisão temporária de parte dos suspeitos que foram detidos na Operação Xeque-Mate. A prisão temporária vence à meia-noite de hoje.

O pedido de prorrogação foi protocolado na tarde de hoje na 5ª Vara Federal Criminal em Campo Grande.

Operação

Na segunda-feira, a PF prendeu 76 pessoas. No dia seguinte, a PF anunciou a prisão de mais duas pessoas --Nilton Cézar Servo e seu filho, Victor Servo.

Cézar Servo é investigado por ser dono de máquinas de caça-níqueis em vários Estados e teria ligações com o irmão mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Genival Inácio da Silva, o Vavá.

Além de Vavá, Servo também seria ligado ao compadre de Lula, Dario Morelli Filho --preso durante a Operação Xeque-Mate. Os dois seriam sócios em uma casa de jogos na Baixada Santista.

Na quarta-feira, Nilton Servo prestou depoimento à PF durante mais de 12 horas.

Já o irmão de Lula foi indiciado por tráfico de influência no Executivo e exploração de prestígio no Judiciário. A Polícia Federal realizou na segunda-feira busca e apreensão na casa de Vavá, em São Bernardo, no ABC Paulista.

A PF chegou a pedir a prisão do irmão de Lula, mas a Justiça indeferiu o pedido alegando que o tráfico de influência e a exploração de prestígio não beneficiaram a máfia dos caça-níqueis e que ele não faria parte da quadrilha.





Fonte: Folha Online

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