São Paulo deixa de ser Estado com maioria jovem
A clássica pirâmide, tão ensinada nos colégios, com jovens na base e idosos no pico, não existe mais. “A representação gráfica está caminhando mais para um quadrado”, diz Bernadette Waldvogel, gerente de indicadores e estudos populacionais do Seade. “Esses dados revelam que o Estado vem sofrendo um processo contínuo de desaceleração do ritmo de crescimento populacional.”
Nos últimos 26 anos, a taxa de natalidade caiu pela metade. Antes, o índice calculado, por mil habitantes, era de 29 crianças nascidas. Hoje é de 15,50. As taxas de mortalidade subiram 18%. Era 6,96, na década de 80, e passou para 8,89, em 2006, em cada mil habitantes. Além dos jovens terem menos filhos, os idosos estão vivendo mais. A idade média da população aumentou 62%. O número de homens e mulheres com mais de 70 anos dobrou - somam 981.567. Eram 304.780. Enquanto isso, o número de meninos e meninas, entre 0 e 14 anos, cresceu só 16,5%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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