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Nacional
Sexta - 08 de Junho de 2007 às 07:47

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O presidente Lula se negou ontem (7) a comentar novas suspeitas da Polícia Federal de que seu irmão, Genival Inácio da Silva, o Vavá, praticou tráfico de influência e mantinha relações com empresários investigados na Operação Xeque-Mate.

Em Berlim, onde participa como convidado de reunião do G-8 (grupo das oito maiores economias do mundo), Lula não escondeu a irritação ao ser questionado pelos jornalistas brasileiros sobre as denúncias contra o seu irmão.

“Não acho justo, depois de uma reunião com cinco países importantes para tratar de um assunto dessa magnitude, você me perguntar uma coisa que eu poderia falar com você na segunda-feira, em São Paulo, na terça-feira em Brasília, na quinta-feira no Rio de Janeiro, onde você quiser perguntar”, respondeu. “Eu, hoje e amanhã, quero falar exatamente do G-5 (Brasil, México, África do Sul, China e Índia) e do G-8. Na segunda-feira, você pode me perguntar o que você quiser da política interna que lhe responderei de peito aberto e de coração muito aberto”, acrescentou

Reportagem publicada ontem pela Folha de S.Paulo afirma que Vavá recebia dinheiro do empresário de jogos Nilton Cezar Servo, preso na Operação Xeque-Mate, para tentar intermediar negócios em órgãos públicos federais.

De acordo com a reportagem de Hudon Corrêa e Rubens Valente, a PF tem a informação de que os valores variavam entre R$ 2.000 a R$ 3.000. "Segundo a polícia, Vavá fazia promessas, porém não conseguia atender os pedidos", diz a matéria





Fonte: Congresso em Foco

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