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Polícia Brasil
Sexta - 08 de Junho de 2007 às 06:00

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O fato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva saber com antecedência do mandado de busca e apreensão na casa de seu irmão, Genival Inácio da Silva, o Vavá, um dos alvos da Operação Xeque-Mate da Polícia Federal, foi criticado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio de Mello e o procurador-chefe da República em Mato Grosso do Sul, Blau Yassine Dalloul.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, Mello disse que o mais conveniente seria não ter ficado sabendo. "Sempre há um risco de esvaziar a diligência". "A busca e apreensão guarda o elemento surpresa."

O ministro da Justiça, Tarso Genro, e o Palácio do Planalto afirmam que Lula foi avisado da operação duas horas antes. A PF tem outra versão. Diz que a comunicação ocorreu no momento da busca e apreensão.

Mesmo com a crítica, Dalloul disse ter dúvidas sobre se o incidente pode ser classificado, juridicamente, como um "vazamento" de informação sigilosa.

Por outro lado, o ministro aposentado do STF Carlos Velloso e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, disseram que não há ilegalidade na simples comunicação da diligência policial ao presidente da República. só se tornaria um problema no momento que Lula ou tarso avisasse Vavá.





Fonte: Terra

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