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Jornalistas paquistaneses protestam contra regime de Musharraf
As forças de segurança do Paquistão estão em alerta para acompanhar os protestos de milhares de jornalistas em várias cidades do país contra a censura do regime do general Pervez Musharraf, que hoje deve falar à nação numa mensagem pela TV.
Os sindicatos de jornalistas do Paquistão convocaram os profissionais para protestos nas cidades de Islamabad, Lahore e Karachi, por volta das 18h (10h de Brasília). Os organizadores esperam a adesão de milhares de pessoas, apesar de as manifestações estarem proibidas.
O objetivo é denunciar uma emenda ao regulamento sobre mídia eletrônica (PEMRA), assinada na segunda-feira por Musharraf. Entre outras coisas, ela permite suspender o sinal de emissoras de TV e meios eletrônicos que divulguem conteúdos que o Governo julgue inapropriados.
O texto foi aprovado, mas o Governo decidiu manter a emenda provisoriamente suspensa numa reunião, ontem à noite, entre o primeiro-ministro, Shaukhat Aziz, e os proprietários de canais de televisão e jornais.
Segundo um comunicado oficial, no encontro foi decidido que a norma será revista por um comitê de seis membros, três deles do Governo e outros três da imprensa. Os analistas estão encarregados de apresentar um relatório ao primeiro-ministro para que ele avalie os próximos passos.
A decisão de revisar a emenda foi tomada poucas horas depois de o porta-voz do Departamento de Estado americano, Sean McCormack, pedir que o Paquistão adotasse "as novas liberdades que estão emergindo na sociedade", entre elas as "relativas à liberdade de expressão".
Os protestos previstos para hoje, após a detenção de cerca de 500 opositores, estão ligados também à crise judicial provocada pela suspensão do chefe do Tribunal Supremo, Iftikhar Chaudhry. Ele foi afastado de seu cargo por Musharraf em março.
A suspensão provocou uma inundação de críticas e uma crise sem precedentes entre o Poder Judiciário e o Executivo, que levou a um movimento de contestação ao regime.
A cobertura na imprensa dos protestos contra a suspensão de Chaudhry levou o Governo a avisar aos meios de comunicação que eles estavam "passando do limite". Algumas transmissões de TV foram cortadas.
Os sindicatos de jornalistas do Paquistão convocaram os profissionais para protestos nas cidades de Islamabad, Lahore e Karachi, por volta das 18h (10h de Brasília). Os organizadores esperam a adesão de milhares de pessoas, apesar de as manifestações estarem proibidas.
O objetivo é denunciar uma emenda ao regulamento sobre mídia eletrônica (PEMRA), assinada na segunda-feira por Musharraf. Entre outras coisas, ela permite suspender o sinal de emissoras de TV e meios eletrônicos que divulguem conteúdos que o Governo julgue inapropriados.
O texto foi aprovado, mas o Governo decidiu manter a emenda provisoriamente suspensa numa reunião, ontem à noite, entre o primeiro-ministro, Shaukhat Aziz, e os proprietários de canais de televisão e jornais.
Segundo um comunicado oficial, no encontro foi decidido que a norma será revista por um comitê de seis membros, três deles do Governo e outros três da imprensa. Os analistas estão encarregados de apresentar um relatório ao primeiro-ministro para que ele avalie os próximos passos.
A decisão de revisar a emenda foi tomada poucas horas depois de o porta-voz do Departamento de Estado americano, Sean McCormack, pedir que o Paquistão adotasse "as novas liberdades que estão emergindo na sociedade", entre elas as "relativas à liberdade de expressão".
Os protestos previstos para hoje, após a detenção de cerca de 500 opositores, estão ligados também à crise judicial provocada pela suspensão do chefe do Tribunal Supremo, Iftikhar Chaudhry. Ele foi afastado de seu cargo por Musharraf em março.
A suspensão provocou uma inundação de críticas e uma crise sem precedentes entre o Poder Judiciário e o Executivo, que levou a um movimento de contestação ao regime.
A cobertura na imprensa dos protestos contra a suspensão de Chaudhry levou o Governo a avisar aos meios de comunicação que eles estavam "passando do limite". Algumas transmissões de TV foram cortadas.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/223089/visualizar/
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