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Pedestres não encontram passagem em Cuiabá
Em muitas ruas e avenidas de Cuiabá há uma inversão de direitos sobre a ocupação de espaços públicos. As calçadas, por exemplo, deixaram de ser locais onde os pedestres, por direito, poderiam caminhar com segurança.
Não bastassem os perigos das travessias, os pedestres se vêem obrigados a fazer longos percursos disputando as vias com os carros, enquanto veículos, motos, cadeiras e mesas de lanchonetes e outros tipos de objetos ocupam as calçadas.
A travessa da praça Almirante Barroso, no bairro do Porto, é um exemplo claro do desrespeito aos direitos dos pedestres. Ontem, num trecho de rua que tem menos de 200 metros, a reportagem do Diário contou 13 carros, cinco motos e algumas cadeiras de bar nos dois lados da calçada. A cena se repete inclusive no centro histórico de Cuiabá, onde as ruas já são por demais estreitas em virtude da falta de planejamento.
Sem ter outra opção, pedestres como a servidora pública Eva Mendes dos Santos e o vendedor Luiz Cláudio Henrique da Silva Pereira caminhavam no meio da rua. “É o cúmulo, além das calçadas serem estreitas ainda perdemos o pouco espaço que deveríamos dispor”, reagiu a servidora Eva Mendes.
Na avaliação da servidora pública, não se pode justificar desrespeito dessa natureza argumentando que a cidade está crescendo. “É natural e necessário crescer, sabemos disso, mas a educação da população precisa acompanhar o desenvolvimento”, completou.
O vendedor Pereira disse que até parou de se estressar com situações como essa. Na praça Almirante Barroso, contou ele, além da invasão dos dois lados da calçada, dois carros obstruíram a rua para carregar e descarregar mercadorias. “Como a via é muito estreita, tive de passar de lado, entre o retrovisor do veículo estacionado na calçada e o que havia parado na rua”, reclamou Pereira.
Nicolau Nicola, que estava entre os que estacionaram motos na calçada, admitiu o erro e se desculpou pelo menos umas três vezes. “Parei aqui porque vi outras motos sobre o passeio; não faço mais isso”, prometeu.
O secretario municipal de Trânsito e Transportes Urbanos, Oscar Soares Martins, informou, através da assessoria de imprensa, que os agentes fiscais de trânsito continuam atuando em vários pontos da cidade, tanto em caráter orientativo, quanto punitivo.
Essa ocupação de calçadas por veículos e motos, reclamou Oscar Soares, é uma cultura que precisa ser mudada, mas aos poucos. A Secretaria, assinalou ele, vem fazendo um trabalho minucioso nesse sentido, incluindo blitz educativas, palestras em escolas e, em último caso, autuação dos motoristas infratores.
Não bastassem os perigos das travessias, os pedestres se vêem obrigados a fazer longos percursos disputando as vias com os carros, enquanto veículos, motos, cadeiras e mesas de lanchonetes e outros tipos de objetos ocupam as calçadas.
A travessa da praça Almirante Barroso, no bairro do Porto, é um exemplo claro do desrespeito aos direitos dos pedestres. Ontem, num trecho de rua que tem menos de 200 metros, a reportagem do Diário contou 13 carros, cinco motos e algumas cadeiras de bar nos dois lados da calçada. A cena se repete inclusive no centro histórico de Cuiabá, onde as ruas já são por demais estreitas em virtude da falta de planejamento.
Sem ter outra opção, pedestres como a servidora pública Eva Mendes dos Santos e o vendedor Luiz Cláudio Henrique da Silva Pereira caminhavam no meio da rua. “É o cúmulo, além das calçadas serem estreitas ainda perdemos o pouco espaço que deveríamos dispor”, reagiu a servidora Eva Mendes.
Na avaliação da servidora pública, não se pode justificar desrespeito dessa natureza argumentando que a cidade está crescendo. “É natural e necessário crescer, sabemos disso, mas a educação da população precisa acompanhar o desenvolvimento”, completou.
O vendedor Pereira disse que até parou de se estressar com situações como essa. Na praça Almirante Barroso, contou ele, além da invasão dos dois lados da calçada, dois carros obstruíram a rua para carregar e descarregar mercadorias. “Como a via é muito estreita, tive de passar de lado, entre o retrovisor do veículo estacionado na calçada e o que havia parado na rua”, reclamou Pereira.
Nicolau Nicola, que estava entre os que estacionaram motos na calçada, admitiu o erro e se desculpou pelo menos umas três vezes. “Parei aqui porque vi outras motos sobre o passeio; não faço mais isso”, prometeu.
O secretario municipal de Trânsito e Transportes Urbanos, Oscar Soares Martins, informou, através da assessoria de imprensa, que os agentes fiscais de trânsito continuam atuando em vários pontos da cidade, tanto em caráter orientativo, quanto punitivo.
Essa ocupação de calçadas por veículos e motos, reclamou Oscar Soares, é uma cultura que precisa ser mudada, mas aos poucos. A Secretaria, assinalou ele, vem fazendo um trabalho minucioso nesse sentido, incluindo blitz educativas, palestras em escolas e, em último caso, autuação dos motoristas infratores.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/223104/visualizar/
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