Assaltante morre em troca de tiros com PM

Policiais militares abriram fogo e mataram Tiago Matias da Silva, de 18 anos, que havia assaltado uma farmácia em Várzea Grande e apontou um revólver contra os PMs. O confronto ocorreu anteontem, por volta das 20h30, no bairro Cristo Rei. Tiago havia roubado dinheiro, celulares e ainda atirou dentro da farmácia para intimidar as vítimas. Em seguida, tentou fugir embarcando numa motocicleta estacionada nas proximidades, onde um cúmplice o esperava.

O veículo, no entanto, apresentou defeito alguns quarteirões depois e os dois ladrões tentaram fugir a pé. Nesse ínterim, as vítimas embarcaram num carro e saíram em perseguição aos ladrões. Ao avistar os assaltantes, acionaram a PM. Os policiais chegaram rápidos e cercaram Tiago.

Os policiais gritaram com o jovem pedindo que se entregasse. Mas Tiago apontou o revólver para os PMs, que atiraram e balearam o assaltante. Na confusão, o cúmplice conseguiu fugir.

Ele foi levado ao Pronto-Socorro de Várzea Grande, onde morreu após passar pelo box de emergência. Com ele, os policiais apreenderam um revólver calibre 38, um celular roubado e R$ 106 em dinheiro, além da motocicleta.

AÇÃO - Conforme as vítimas, Tiago entrou na farmácia e logo foi apontando o revólver. Muito nervoso, ele exigiu todo o dinheiro do caixa. Além do dinheiro, roubou dois telefones celulares de funcionários. Na fuga, ainda atirou dentro da farmácia.

Segundo o delegado plantonista, Marco Antônio Fonseca, sobre a motocicleta, não há queixa de furto ou roubo. “Com isso, é mais fácil chegar ao proprietário e saber se ele emprestou o veículo ou era ele quem pilotava”, observou. Os policiais não souberam informar se Tiago tinha antecedente.

Os policiais não descartam a hipótese do jovem estar envolvido em assaltos a outros estabelecimentos comerciais na região. O caso será transferido para a Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (Derrf) de Várzea Grande, que tentará identificar o cúmplice que participou do assalto.

O delegado Antônio Carlos Garcia informou que juntará vários boletins de ocorrência e chamará as vítimas para fazer o reconhecimento do assaltante através da fotografia dele. Policiais plantonistas disseram que existem dezenas de registros de assaltos ocorridos de forma semelhante na região.