IGP-DI aponta inflação de 0,16% em maio, diz FGV
No ano, o IGP-DI apresenta alta de 1,18% e nos últimos 12 meses, de 4,38%.
O movimento do índice em maio foi conduzido pelos preços na construção civil. O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) acelerou de 0,46% para 1,15%.
Por outro lado, o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), passou de 0,31% para 0,25%, e o IPA (Índice de Preços por Atacado), de 0,02% para -0,04%.
No INCC, os três grupos componentes do índice registraram acréscimos em suas taxas: Materiais (0,48% para 0,58%), Serviços (0,40% para 0,49%) e Mão-de-Obra (0,44% para 1,81%).
A aceleração do grupo Mão-de-Obra foi conseqüência de reajustes salariais, por ocasião da data-base, nas cidades de Brasília, Fortaleza, Florianópolis, Goiânia e São Paulo e, em parte, do Rio de Janeiro.
Já entre os preços no atacado, os Bens Finais apresentaram variação de -0,15%, após elevar-se 0,85%, no mês anterior. A principal contribuição para a desaceleração partiu do subgrupo combustíveis, cuja taxa passou de 2,76%, em abril, para -1,10%, em maio. O índice do grupo Bens Intermediários registrou variação de 1,01%, em maio, ante 0,96%, em abril.
O destaque ficou por conta do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,50% para 0,75%.
No estágio das Matérias-primas Brutas, a taxa de variação avançou de -2,78%, em abril, para -1,89%, em maio. Os destaques no sentido ascendente foram: soja (em grão) (-5,45% para 0,37%), leite in natura (3,30% para 8,24%) e tomate (-38,21% para -31,16%). Em sentido oposto, atenuando a aceleração do grupo, vale mencionar: cana-de-açúcar (-0,17% para -6,43%), bovinos (1,03% para -1,48%) e aves (-3,30% para -7,97%).
O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) variação de 0,25%, abaixo da apurada no mês de abril, de 0,31%. As maiores influências para o comportamento do índice partiram de: álcool combustível (5,13% para 0,18%), roupas (1,46% para 0,33%) e show musical (0,03% para -2,32%).
Com menor intensidade, os grupos Alimentação (0,01% para -0,01%) e Despesas Diversas (0,54% para 0,49%) também contribuíram para a desaceleração do IPC.
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