Servidores da PF mantêm greve em todo o país
Os servidores administrativos da PF exercem serviços internos nos setores de logística e protocolo da instituição, por exemplo. O movimento, portanto, atrapalha a realização de atividades burocráticas como a emissão de passaportes e da prorrogação de vistos.
Na terça, servidores de ao menos dez Estados aderiram integralmente à greve, segundo o SINPECPF (Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da PF). Em São Paulo, embora o sindicato tenha apontado uma adesão satisfatória na capital, o setor de emissão de passaportes não parou.
Os administrativos reivindicam um plano de reestruturação da carreira; a equiparação de seus salários aos de outros servidores administrativos federais --o que elevaria os rendimentos iniciais de R$ 1.900 para R$ 3.000--; e o fim das terceirizações.
Em nota publicada terça-feira, o SINPECPF avaliou positivamente a paralisação de 48 horas graças à iniciativa do Ministério do Planejamento de remarcar uma audiência com a categoria que havia sido agendada para o último dia 30 de maio e acabou cancelada. A audiência, agora, será no próximo dia 13 de junho.
De acordo com o calendário de paralisações elaborado pelo SINPECPF, após a paralisação de 48 horas, os servidores devem cruzar os braços nos próximos dias 12, 13 e 14; 19, 20 e 21; e 26, 27 e 28. O sindicato afirma que, se ao final do prazo o governo não atender às reivindicações, os servidores decidirão pela greve por tempo indeterminado.
O movimento dos servidores administrativos da PF é paralelo ao dos servidores que exercem carreiras policiais na instituição e que também estão em campanha salarial. Os policiais têm cargos de delegados, agentes, escrivães, peritos e papiloscopistas.
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