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Politica MT
Quinta - 18 de Abril de 2013 às 08:21
Por: EDUARDO GOMES

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Estatisticamente é o mesmo que unir o pouco ao nada. Esse é o resultado da fusão do PPS com o PMN em Mato Grosso, para criar o MD. Acontece que política não é ciência exata e não se pode dimensionar a força do partido que surge dessa união, principalmente porque haverá janela para receber filiados de outros partidos. 



O PPS de Mato Grosso tem seis dos 141 prefeitos e 63 dos 1.390 vereadores. O PMN não conquistou prefeitura e ocupa 11 cadeiras às câmaras municipais. O primeiro tem líder de expressão regional, o prefeito de Rondonópolis e ex-deputado estadual e ex-deputado federal Percival Muniz; o outro figura na relação dos nanicos. 



Das prefeituras controladas pelo PPS três são importantes: Rondonópolis; Pontes e Lacerda, com Donizete Barbosa Nascimento; e Água Boa, com Mauro Rosa da Silva, o Maurão. A principal vice-prefeitura é a de Nova Bandeirantes, com Valdir Pinheiro. 



Nenhum dos dois partidos tem representante na Assembleia Legislativa e na bancada federal. A recente criação do PSD murchou o PPS, que perdeu filiados para a nova sigla. 



SEM NOVIDADE – Fusão de partidos não é novidade. Em outubro de 2006, o Prona e o PL se unirão e formaram o PR, que se tornou um dos principais partidos de Mato Grosso. Os republicanos foram reforçados com a migração do então governador e agora senador Blairo Maggi e seu grupo, que se juntou ao núcleo dos liberais que era liderado pelo deputado federal Wellington Fagundes – atual presidente regional do PR – e o deputado estadual Jota Barreto. 



Em 1981, quando o regime militar dava sinais de agonia por falta de sustentação política, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) do deputado federal Ulysses Guimarães se uniu ao Partido Progressista (PP) de Tancredo Neves mantendo o nome do primeiro. À época também se criou janela para a nova legenda recebesse filiados de outras siglas. 



Em Mato Grosso a incorporação foi liderada pelo deputado federal e presidente regional do PMDB, Carlos Bezerra, e por antigos militantes da extinta União Democrática Nacional (UDN), que se abrigavam no PP. O novo PMDB ganhou força e na eleição de 1986 elegeu Carlos Bezerra governador e seu correligionário Édison de Freitas vice-governador.





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