Testosterona é chave para longevidade masculina, diz estudo
A pesquisa, que analisou 800 participantes entre 50 e 91 anos, estima que os que têm baixas doses do hormônio masculino têm até 33% mais chances de morrer num período de 18 anos, do que os que apresentaram os níveis normais.
Durante encontro na The Endocrine Society, onde o estudo foi apresentado, os pesquisadores disseram que 29% dos analisados registraram baixas doses de testosterona, responsável pelo desenvolvimento das características masculinas, entre elas a libido.
Os estudiosos explicaram que a quantidade do hormônio diminui normalmente com a idade, mas que um estilo de vida saudável pode ajudar a manter a testosterona em alta e aumentar a longevidade.
Fatores de risco
Segundo a pesquisa, homens que apresentaram fatores de risco, como doenças cardiovasculares e diabetes, têm tres vezes mais chances de manifestar a deficiência do hormônio.
Esses fatores de risco foram classificados pelos pesquisadores de “síndrome do metabolismo” e ainda incluem obesidade, altos níveis de colesterol, pressão alta e hiperglicemia.
Para a líder da pesquisa, Gail Laughlin, o estudo sugere que “a associação entre os níveis de testosterona e índices de morte não se deve apenas uma determinada doença”.
Ela acrescenta, no entanto, que “a quantidade do hormônio pode ser determinada pelo estilo de vida e alterada se houver diminuição da obesidade”.
Para o professor Richard Sharpe, da MCR Human Reproductive Sciences Unit, de Edimburgo, “ser obeso diminui o nível de testosterona o que, por sua vez, provoca a obesidade. É um ciclo vicioso”, explica.
O pesquisadores desaconselharam o uso de suplementos por causa dos efeitos colaterais.
“Em vez de suplementos, deve-se mudar o estilo de vida, manter o corpo em forma e aproveitar o máximo da testosterona”, aconselha Sharpe.
“Os homens admitem que estão ficando velhos quando ganham uma barriguinha, mas é mantendo o corpo em forma que se equilibra os bom níveis de testosterona”, diz o professor.
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