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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Quarta - 06 de Junho de 2007 às 05:37

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NOVA DÉLHI - A ex-primeira-ministra de Bangladesh Khaleda Zia foi acusada de assassinato num tribunal de Daca por sua suposta relação com os ataques com granadas contra uma manifestação da oposição em 2004, que deixaram 23 mortos.

Segundo informa nesta quarta-feira, 6, o site do jornal bengalês Daily Star, Zia, presidente do Partido Nacionalista de Bangladesh (BNP) e chefe de Governo até outubro de 2006, foi acusada na terça-feira por um dos feridos de ter ordenado os ataques.

O denunciante, Badar Aziz Uddin, é da Liga Awami. Ele também acusou de assassinato o filho mais velho de Zia, Tarique Rahman, e outros 26 colaboradores da ex-primeira-ministra.

Os atentados foram cometidos em 21 de agosto de 2004, quando várias pessoas lançaram granadas contra os participantes de uma manifestação da Liga Awami, o principal partido da oposição. O saldo foi de 23 mortos e dezenas de feridos.

Na manifestação também estava a ex-primeira-ministra Sheikh Hasina, dirigente da Liga Awami e grande rival de Zia, que escapou ilesa.

O tribunal de Daca mandou investigar as acusações, que afirmam também que Zia e seus colaboradores instruíram a polícia a deixar os agressores escaparem e destruíram provas sobre sua participação.

Em abril, Sheikh Hasina foi acusada de cumplicidade na morte de seis ativistas do grupo Jamaat-e-Islami numa onda de violência política, em outubro.

Atualmente o país é dirigido por um governo provisório, apoiado pelo Exército, que abriu uma campanha contra a corrupção política. O objetivo declarado é de convocar eleições num ambiente de liberdade e igualdade para todos os partidos.





Fonte: EFE

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