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Continente americano quer auto-suficiência em energia limpa e renovável
Os países do continente americano devem buscar a auto-suficiência energética a partir de fontes limpas e renováveis com recursos próprios, destacou a 37º Assembléia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), que termina hoje no Panamá.
Nos discursos que fizeram durante as quatro sessões em que a Assembléia foi dividida, os chefes das diplomacias americanas trocaram experiências sobre recursos energéticos renováveis e ressaltaram o interesse comum de acabar com a dependência econômica na questão energética.
O Panamá ofereceu espaço na chamada "Cidade do Saber" para a criação de um centro regional de pesquisa energética, onde as equipes de cientistas do hemisfério possam dar continuidade às propostas feitas durante a Assembléia.
Ao longo da reunião, os países do continente também declararam a intenção de favorecer o desenvolvimento energético comprometido com a boa utilização do meio ambiente.
Para promover o interesse geral, a OEA espera contar com a participação de organismos internacionais, da sociedade civil, do setor privado e da comunidade acadêmica.
A "Declaração do Panamá", documento que será divulgado no encerramento da Assembléia, promove "o direito soberano de nossos países à preservação, ao desenvolvimento e ao uso sustentável dos recursos energéticos".
A declaração reconhece que a energia é um recurso fundamental para o desenvolvimento sustentável dos povos e que o uso da energia diversificada, confiável, segura e acessível "é de primordial importância para um crescimento econômico com igualdade e inclusão social, além de contribuir para a erradicação da pobreza".
O documento também sustenta que a OEA considera que o desenvolvimento econômico e social e a conservação do meio ambiente "são complementares".
Os únicos que se afastaram do tema principal do encontro, "Energia para o Desenvolvimento Sustentável", foram os Estados Unidos, para denunciar a "antidemocrática" não renovação da concessão do sinal de emissão da "RCTV" na Venezuela, e a representação de Caracas, para se defender.
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, pediu que o secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, viajasse para Caracas para obter informações sobre a situação da liberdade de imprensa e de expressão, fundamentais em qualquer democracia, na sua opinião.
O chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou que nenhum veículo de comunicação do país foi convidado a ir a Guantánamo para informar com liberdade sobre as "prisões secretas" da Administração de George W. Bush.
Uma moção de apoio às reivindicações de soberania da Argentina sobre as ilhas Malvinas e uma reivindicação da Bolívia também foram aprovadas nas sessões plenárias.
A Bolívia pediu uma saída para o mar, negada historicamente pelo Chile e pelo Peru.
Prevê-se a aprovação de cerca de 80 resoluções, sobre temas que tratam desde a participação eqüitativa da mulher nos organismos da OEA até o reconhecimento de pessoas incapacitadas, passando pelo direito à verdade e à transparência na aquisição de armas convencionais.
Outra questão em pauta é a declaração das Américas como zona livre de minas terrestres e o incentivo à confiança e à segurança na região.
Após o encerramento da Assembléia, será realizada uma entrevista coletiva na qual serão divulgados os candidatos eleitos nos organismos da OEA com cargos pendentes.
Nos discursos que fizeram durante as quatro sessões em que a Assembléia foi dividida, os chefes das diplomacias americanas trocaram experiências sobre recursos energéticos renováveis e ressaltaram o interesse comum de acabar com a dependência econômica na questão energética.
O Panamá ofereceu espaço na chamada "Cidade do Saber" para a criação de um centro regional de pesquisa energética, onde as equipes de cientistas do hemisfério possam dar continuidade às propostas feitas durante a Assembléia.
Ao longo da reunião, os países do continente também declararam a intenção de favorecer o desenvolvimento energético comprometido com a boa utilização do meio ambiente.
Para promover o interesse geral, a OEA espera contar com a participação de organismos internacionais, da sociedade civil, do setor privado e da comunidade acadêmica.
A "Declaração do Panamá", documento que será divulgado no encerramento da Assembléia, promove "o direito soberano de nossos países à preservação, ao desenvolvimento e ao uso sustentável dos recursos energéticos".
A declaração reconhece que a energia é um recurso fundamental para o desenvolvimento sustentável dos povos e que o uso da energia diversificada, confiável, segura e acessível "é de primordial importância para um crescimento econômico com igualdade e inclusão social, além de contribuir para a erradicação da pobreza".
O documento também sustenta que a OEA considera que o desenvolvimento econômico e social e a conservação do meio ambiente "são complementares".
Os únicos que se afastaram do tema principal do encontro, "Energia para o Desenvolvimento Sustentável", foram os Estados Unidos, para denunciar a "antidemocrática" não renovação da concessão do sinal de emissão da "RCTV" na Venezuela, e a representação de Caracas, para se defender.
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, pediu que o secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, viajasse para Caracas para obter informações sobre a situação da liberdade de imprensa e de expressão, fundamentais em qualquer democracia, na sua opinião.
O chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou que nenhum veículo de comunicação do país foi convidado a ir a Guantánamo para informar com liberdade sobre as "prisões secretas" da Administração de George W. Bush.
Uma moção de apoio às reivindicações de soberania da Argentina sobre as ilhas Malvinas e uma reivindicação da Bolívia também foram aprovadas nas sessões plenárias.
A Bolívia pediu uma saída para o mar, negada historicamente pelo Chile e pelo Peru.
Prevê-se a aprovação de cerca de 80 resoluções, sobre temas que tratam desde a participação eqüitativa da mulher nos organismos da OEA até o reconhecimento de pessoas incapacitadas, passando pelo direito à verdade e à transparência na aquisição de armas convencionais.
Outra questão em pauta é a declaração das Américas como zona livre de minas terrestres e o incentivo à confiança e à segurança na região.
Após o encerramento da Assembléia, será realizada uma entrevista coletiva na qual serão divulgados os candidatos eleitos nos organismos da OEA com cargos pendentes.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/223365/visualizar/
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