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Petrobras quer que Japão abandone aditivo ETBE por etanol
A Petrobras espera convencer o Japão a não misturar o aditivo de combustível ETBE à gasolina e, ao invés disso, utilizar o etanol totalmente renovável, que teria fornecimento e preços estáveis garantidos pela estatal brasileira.
O ETBE (Etil Tércio Butil Éter) é uma mistura de etanol e isobutano, um derivado do petróleo. Quando misturado com gasolina, o ETBE não exige modificações na rede de distribuição do automóvel e gera uma melhor resposta do motor.
O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse nesta terça-feira que o Japão, o maior poluidor entre países que ratificaram o protocolo de Kyoto, tem que usar mais biocombustível do que foi proposto pela indústria petrolífera do país.
Segundo o Petroleum Energy Center japonês, a indústria petrolífera planeja misturar 7% de EBTE com 20% de toda a gasolina vendida no Japão em 2010, o que exigiria 840 milhões de litros do produto, com um conteúdo de etanol de apenas 360 milhões de litros.
"Em relação ao meio ambiente, o ETBE atende parcialmente, por que vai ser 50% um produto de petróleo e 50% de etanol", disse Costa à Reuters nos bastidores da Hart World Refining and Fuels Conference.
"Em relação às metas de Kyoto, o Japão tem que dar exemplo aqui e não parar no meio do caminho".
Enquanto isso, a Petrobras tem a esperança de exportar 3,5 bilhões de litros de etanol para o Japão a partir de 2011, independentemente dos planos do setor para o ETBE.
"Esse volume não está afetado. A nossa proposta é levar diretamente o etanol, pulando o degrau do ETBE e usando etanol na mistura", disse ele.
Costa disse que dezenas de projetos de usinas de álcool que a Petrobras está promovendo serão capazes apenas de produzir em grande quantidade combustível baseado em cana-de-açúcar.
No fim dos anos 1980, o alto preço do açúcar incentivou a forte produção da commodity, deixando a grande frota de carros movidos a etanol sem abastecimento.
"Vai ter contratos de 20 anos ou mais, fórmula de ajuste de preço. Então não vai ter problema de saltos e quedas nos preços", disse ele.
A Petrobras também planeja fornecer etanol ao Japão para usinas termoelétricas.
A empresa diz que o Japão pode consumir mais de 6 bilhões de litros de etanol por ano se começar a usar 10 por cento da mistura de etanol na gasolina por volta de 2010-2011, como o mercado espera.
"É praticamente certo que eles terão uma mistura de 10% ante os 3% permitidos agora", afirmou Costa.
O ETBE (Etil Tércio Butil Éter) é uma mistura de etanol e isobutano, um derivado do petróleo. Quando misturado com gasolina, o ETBE não exige modificações na rede de distribuição do automóvel e gera uma melhor resposta do motor.
O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse nesta terça-feira que o Japão, o maior poluidor entre países que ratificaram o protocolo de Kyoto, tem que usar mais biocombustível do que foi proposto pela indústria petrolífera do país.
Segundo o Petroleum Energy Center japonês, a indústria petrolífera planeja misturar 7% de EBTE com 20% de toda a gasolina vendida no Japão em 2010, o que exigiria 840 milhões de litros do produto, com um conteúdo de etanol de apenas 360 milhões de litros.
"Em relação ao meio ambiente, o ETBE atende parcialmente, por que vai ser 50% um produto de petróleo e 50% de etanol", disse Costa à Reuters nos bastidores da Hart World Refining and Fuels Conference.
"Em relação às metas de Kyoto, o Japão tem que dar exemplo aqui e não parar no meio do caminho".
Enquanto isso, a Petrobras tem a esperança de exportar 3,5 bilhões de litros de etanol para o Japão a partir de 2011, independentemente dos planos do setor para o ETBE.
"Esse volume não está afetado. A nossa proposta é levar diretamente o etanol, pulando o degrau do ETBE e usando etanol na mistura", disse ele.
Costa disse que dezenas de projetos de usinas de álcool que a Petrobras está promovendo serão capazes apenas de produzir em grande quantidade combustível baseado em cana-de-açúcar.
No fim dos anos 1980, o alto preço do açúcar incentivou a forte produção da commodity, deixando a grande frota de carros movidos a etanol sem abastecimento.
"Vai ter contratos de 20 anos ou mais, fórmula de ajuste de preço. Então não vai ter problema de saltos e quedas nos preços", disse ele.
A Petrobras também planeja fornecer etanol ao Japão para usinas termoelétricas.
A empresa diz que o Japão pode consumir mais de 6 bilhões de litros de etanol por ano se começar a usar 10 por cento da mistura de etanol na gasolina por volta de 2010-2011, como o mercado espera.
"É praticamente certo que eles terão uma mistura de 10% ante os 3% permitidos agora", afirmou Costa.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/223391/visualizar/
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