Presidente da OAB defende código de ética para magistrados
"Não tenho dúvidas de que esse código chega em boa hora e com destino certo, em um momento em que alguns membros do Judiciário estão sendo questionados por atividades não-éticas", disse.
Para Britto, nenhuma profissão pode abstrair da atuação ética, muito menos aquela que tem que o dever de dar o exemplo ético para terceiros, como a magistratura.
"Se a credibilidade é a razão de ser do próprio Judiciário, o código de ética tem essa demonstração clara: a de buscar a credibilidade por meio de uma orientação, pois o código de ética nada mais é do que isso: uma orientação geral para os membros de uma profissão."
O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) deve discutir hoje a questão, que enfrenta resistência das entidades de classe que representam os magistrados. "A punição só ocorre quando não se segue o código. Por isso não dá para compreender uma categoria, qualquer que seja ela, não querer ter um código a lhe orientar."
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