País precisa de 600 novos controladores de vôo
As investigações realizadas pelo Ministério Público do Trabalho constataram que esses profissionais têm outras atividades, como a guarda, os exercícios militares, além do controle do tráfego aéreo. "O que acontece é que eles saem do trabalho como controladores e vão fazer uma guarda e no outro dia estão cansados para monitorar o tráfego aéreo", disse o coordenador nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho do Ministério Público do Trabalho, Alessandro Santos de Miranda, acrescentando que essas atividades não são computadas na carga horária de trabalho mensal.
O procurador Fábio de Assis Fernandes, do Ministério Público do Trabalho de São Paulo, também foi ouvido na CPI e disse que Jomarcelo Fernandes dos Santos, um dos controladores indicados pela Justiça de Mato Grosso, foi reprovado quatro vezes no curso de formação. "Ele foi aprovado na marra. Não existem controladores no mercado. Para um controlador estar pronto são necessários dois anos de curso, no mínimo."
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