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Quinta - 18 de Abril de 2013 às 06:57
Por: KAMILA ARRUDA

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Mauro Mendes com o desembargador Orlando Perri, prefeito quer pagar dívida
Mauro Mendes com o desembargador Orlando Perri, prefeito quer pagar dívida
Após dar início a cobrança dos devedores do IPTU e ISSQN do município de Cuiabá, o prefeito Mauro Mendes (PSB) estuda uma forma de quitar o precatório de mais de R$ 120 milhões que o Palácio Alencastro possui. 



 
“O município de Cuiabá também tem o dever de pagar isso. Nós vamos cobrar os nossos passivos, mas também vamos procurar o que é possível pagar”, disse Mendes. 



 
A negociação a respeito do tema já teve início. O socialista se reuniu com o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Orlando Perri na terça-feira (16), onde tratou do assunto. 



 
“Falamos não só sobre as cobranças de quem deve o município, como também sobre as dividas de precatórios que a prefeitura de Cuiabá tem. Estamos estabelecendo um planejamento de como nós poderemos ao longo dos próximos meses. Queremos quitando essa divida que o município tem com uma serie de credores”, afirma. 



 
De acordo com o chefe do Executivo Municipal, enquanto a Procuradoria-Geral não finalizada um planejamento estratégico de longo prazo pata quitação do débito, o Palácio Alencastro continuará honrando com o pagamento obrigatório determinado pela legislação. 

 
 
“O que nós garantimos ao Tribunal foi que nós vamos continuar cumprindo a regra de pagamento que é 1,5% da receita corrente líquida. Isso dá em torno de R$ 1,1 milhões por mês”. 

 
 
EXEMPLO – As conversar a respeito de renegociação de precatórios já está mais adiantado com outro município. O prefeito de Cáceres, Francis Maris Cruz, também se encontrou com o desembargador e solicitou o parcelamento da dívida que hoje está em R$ 10 milhões. 



 
“Pedimos o parcelamento das dividas do município diante das dificuldades financeira. Tivemos, inclusive, que cancelar o Festival de Pesca (FIP) por falta de recurso. Estamos fazendo a gestão para melhorar a arrecadação e acreditamos que no futuro é possível cumprir com o pagamento”, explica. 

 
 
O prefeito afirma que os 1,5% resgatado automaticamente da conta do município tem desfalcada a administração. São descontados cerca de R$ 550 mil mensais, o equivalente a 10% da arrecadação. 

 
 
Além dos R$ 10 milhões em precatórios, Cáceres possui uma dívida de R$ 20 milhões. “Estamos com a folha de pagamento atrasada, já pegamos atrasada, estamos pagando, mas não conseguimos colocar em dia ainda. Esperamos que com a arrecadação do IPTU regularizamos isso. Mas nós nem conseguimos lançar o IPTU ainda, porque Cáceres não tem um computador central, não tem um servidor”, pontua o prefeito. 
 





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