Repórter News - reporternews.com.br
Polícia Brasil
Terça - 05 de Junho de 2007 às 06:01

    Imprimir


Até esta segunda-feira (4), as seis mulheres bolivianas presas na noite de domingo pelo Grupo Especial de Fronteira de Mato Grosso (Gefron/MT) transportando cocaína em cápsulas no estômago e nas genitálias, expeliram um total de 212 cápsulas, de 13 a 14 gramas de entorpecentes cada.

A maior quantidade estava com Célia Medina, 74 cápsulas, que “transportava” ainda uma embalagem de cerca de 100 gramas de entorpecentes na genitália. A mesma quantia (100 gramas) ainda foi apreendida com Sônia e 200 gramas com Marcela, também na genitália. Por se tratar de tráfico internacional, as suspeitas serão encaminhadas para a Polícia Federal, após expelirem toda a droga.

Sônia Zamurio (20), Wilma Perez (46), Florentina Mendes (30), Marcela Flores (32), Célia Medina (27) e Fabíola Zeballus ( 21) continuam no Hospital Regional de Cáceres. As seis mulheres bolivianas foram detidas na noite deste domingo (3) no Posto Avançado do Limão (posto do Gefron da comunidade de Limão), perímetro rural de Cáceres.

Durante uma revista de rotina em um ônibus que faz a linha Corixa (Bolívia)/Cáceres, as suspeitas mostraram nervosismo e acabaram confessando que haviam ingerido cápsulas de entorpecentes. As suspeitas foram encaminhadas para o Hospital Regional de Cáceres para exames de Raio X e Tomografia, que constataram a presença de substâncias estranhas. “Nesses casos os suspeitos são submetidos a tratamento, a fim de expelirem a substância”, explicou Sebastião Carlos Rodrigues da Silva, capitão do Gefron.

De acordo com o capitão Carlos, a polícia tem apreendido, quase que semanalmente, pessoas envolvidas com tráfico, as famosas “mulas”, que usam a divisa Cáceres/Bolívia como corredor para a prática. Ele atentou também para o aumento do número de mulheres que são utilizadas para o tráfico.



“Na maioria das vezes, o envolvimento das mulheres, principalmente bolivianas, está relacionado ao contexto social e econômico. O valor oferecido sempre é convincente, e elas chegam a colocar em risco a própria vida, quando ingerem essas substâncias. Em alguns casos, quando prendemos essas mulheres elas já estão passando mal, não resistindo”, alertou o capitão.





Fonte: Assessoria

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/223537/visualizar/