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Polícia Brasil
Terça - 05 de Junho de 2007 às 04:36
Por: Patrícia Neves

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O foragido da Justiça, Adelino Ribeiro Taques, foi preso em Várzea Grande, na manhã de ontem, acusado de participação em um esquema de revenda de máquinas caça-níqueis com sede em Mato Grosso do Sul. A operação batizada de "Xeque-Mate" levou a prisão 77 pessoas, dentre elas dois coronéis, um major, um delegado e 15 policiais civis de MS.

Cinquenta mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Carros e documentos foram apreendidos. Nesta ação, cinco bandos distintos de exploração do equipamento foram desarticulados, de acordo com o delegado Alexandre Custódio, um dos responsáveis pela ação. Os bandos também são investigados nos crimes de tráfico de drogas, corrupção ativa e passiva, descaminho e contrabando, sonegação fiscal, formação de quadrilha, tráfico de influência e exploração de prestígio.

As quadrilhas tinham ramificações em Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Rondônia e Minas Gerais.

Adelino foi preso por força de mandado temporário( cinco dias) expedido pela Justiça Federal, mas estava com mandado de prisão em aberto acusado de assassinato qualificado desde 2005. Nos últimos seis meses, foram apreendidas 35 máquinas. Os equipamentos estavam sendo explorados em postos de gasolina, restaurantes e lanchonetes espalhados na beira das rodovias de acesso a Rondonópolis, Pedra Preta e Jaciara.

Adelino foi preso no começo da manhã pela delegada Amanda Mendina de Souza. Ele passou mais de seis horas prestando depoimento na Superintendência do órgão, em Cuiabá. De acordo com a PF, Adelino é apontado como sendo um prestador de serviços a um dos esquemas. A mando de um casal (que já está preso), residente em Campo Grande (MS), cabia a ele entregar propinas no estado vizinho.

O preso já esteve sendo investigado uma vez pela Polícia Federal por ser acusado de ser o "entregador" de máquinas caça-níqueis no estado. A exploração desse jogo foi comandada por mais de dez anos por João Arcanjo Ribeiro, preso desde março de 2006 na penitenciária do Pascoal Ramos, em Cuiabá.




Fonte: Gazeta Digital

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