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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Segunda - 04 de Junho de 2007 às 20:51

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Brasília - A Operação Xeque-Mate da Polícia Federal bateu à porta da residência do irmão mais velho do presidente Lula, Genival Inácio da Silva, às 6h de hoje, em São Bernardo do Campo (SP). Os agentes pegaram os parentes do presidente de surpresa, mas segundo a própria família, não houve arbitrariedade. "Eles não acharam nada, graças a Deus, e foram embora", disse ao Estado Maria da Silva, mulher de Vavá.

Os familiares de Vavá disseram que vão acionar amanhã advogados para entender do que ele é acusado, pois até agora, alegam, "ninguém entendeu nada". "Não sabemos sequer a razão da busca ou o que procuravam", disse Edson Inácio, filho mais velho. Os agentes vasculharam computadores, inclusive o de uma filha de Vavá.

A PF alegou que a investigação corre em segredo de Justiça, por ordem da Justiça Federal do Mato Grosso do Sul e nada pode informar sobre as suspeitas que pesam sobre o irmão do presidente, ou sobre o tipo de busca realizada na casa dele. Fontes extra-oficiais disseram que teria sido apreendido o HD (memória) de um computador da residência de Vavá. As buscas foram realizadas por quatro agentes. "Eles se identificaram e agiram com muita educação", disse Maria da Silva.

Balanço

Segundo balanço divulgado pela PF, foram presas 77 pessoas e cumpridos 50 mandados de busca em São Paulo e mais cinco Estados (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rondônia e Minas Gerais). Entre os presos estão policiais civis e militares, acusados de receber propinas para facilitar as atividades da quadrilha. O ex-deputado estadual Roberto Razuk, do Mato Grosso do Sul, é um dos presos. Cerca de 600 agentes foram mobilizados na operação.

A operação resulta de dois inquéritos policiais comandados pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Fazendários da Superintendência Regional da PF no Mato Grosso do Sul. Segundo a PF, durante as investigações foram constatados "alvos" comuns nos dois inquéritos.

Esta não é a primeira vez que Vavá aparece no noticiário político-policial. Em outubro de 2005, ele foi acusado de comandar um escritório montado para fazer lobby em favor de empresários paulistas interessados em negociar com o governo. Na ocasião, Vavá foi repreendido por Lula e forçado a desativar o escritório, mesmo contrariado. Ele negou que estivesse praticando ilegalidades.





Fonte: Agência estado

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