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Vitória em Buenos Aires faz de Macri líder da oposição
O empresário Mauricio Macri, presidente do clube de futebol Boca Juniors e candidato de oposição, venceu o primeiro turno da eleição para prefeito de Buenos Aires, com 45,62% dos votos, mas terá de disputar o segundo turno com Daniel Filmus (23,77%), candidato do presidente argentino, Néstor Kirchner, de acordo com os resultados após a apuração de 98,71% das urnas.
A eleição confirmou as pesquisas que previam uma ampla vitória de Macri, de 48 anos, o que fez as atenções se voltarem para quem seria o segundo colocado e teria o direito de disputar o segundo turno no dia 24 de junho.
Neste contexto, a votação de Filmus, ministro da Educação, foi considerada um verdadeiro êxito para o governo de Kirchner a cinco meses da eleição presidencial, em um distrito historicamente contrário ao peronismo.
A primeira-dama do país e apontada como possível candidata à presidência, Cristina Fernández, se uniu a Filmus, de 52 anos, na comemoração no comitê de campanha da Frente para a Vitória.
O atual prefeito da capital argentina, o centro esquerdista Jorge Telerman, obteve apenas 20,70% dos votos e está fora da disputa eleitoral.
A esmagadora vitória de Macri, no distrito de maior peso político do país, abriu-lhe as portas como líder de um espaço opositor a poucos meses da disputa presidencial, para a qual se prevê até o momento uma vitória tranqüila para o oficialismo.
"O que vai nos deixar em uma boa posição para o futuro é cumprir o que prometemos", disse o empresário, ao ser consultado pela imprensa sobre essa possibilidade, ao mesmo tempo em que negou ter planos de deixar a prefeitura (caso vença) para disputar a presidência em outubro.
Macri se mostrou confiante em vencer o segundo turno, pediu ao eleitorado portenho um "esforço final" para que o levem à vitória, insistindo que "não tenham medo" de votar nele, consciente de que sua figura gera uma forte rejeição no eleitorado de centro esquerda.
"Buenos Aires não será entregue à direita", declarou Filmus à imprensa nesta segunda-feira, antecipando a estratégia de campanha para as próximas semanas e na qual tentará convencer os portenhos de apostar em um projeto progressista, em afinada sintonia com o governo federal.
O governo aposta em nacionalizar a campanha e identificar Macri com a política neoliberal imposta pelo ex-presidente Carlos Menem na década de 90, anos em que a família Macri viu seus negócios crescerem.
Já o discurso do magnata estará concentrado na promessa de uma gestão eficiente e na luta contra a insegurança.
A essa vitória parcial do kirchnerismo em Buenos Aires, somou-se uma derrota na província patagônica de Neuquén, onde o Movimento Popular Neuquino (MPN, de direita) impôs como governador Elías Sapag, membro de um clã familiar que administra o distrito há mais de quatro décadas.
O radical (socialdemocrata) Horacio Quiroga, aliado de Kirchner, ficou em segundo, 13 pontos abaixo de Sapag, em uma província rica em hidrocarbonetos, mas com a economia baseada, sobretudo, no turismo e agricultura.
A eleição confirmou as pesquisas que previam uma ampla vitória de Macri, de 48 anos, o que fez as atenções se voltarem para quem seria o segundo colocado e teria o direito de disputar o segundo turno no dia 24 de junho.
Neste contexto, a votação de Filmus, ministro da Educação, foi considerada um verdadeiro êxito para o governo de Kirchner a cinco meses da eleição presidencial, em um distrito historicamente contrário ao peronismo.
A primeira-dama do país e apontada como possível candidata à presidência, Cristina Fernández, se uniu a Filmus, de 52 anos, na comemoração no comitê de campanha da Frente para a Vitória.
O atual prefeito da capital argentina, o centro esquerdista Jorge Telerman, obteve apenas 20,70% dos votos e está fora da disputa eleitoral.
A esmagadora vitória de Macri, no distrito de maior peso político do país, abriu-lhe as portas como líder de um espaço opositor a poucos meses da disputa presidencial, para a qual se prevê até o momento uma vitória tranqüila para o oficialismo.
"O que vai nos deixar em uma boa posição para o futuro é cumprir o que prometemos", disse o empresário, ao ser consultado pela imprensa sobre essa possibilidade, ao mesmo tempo em que negou ter planos de deixar a prefeitura (caso vença) para disputar a presidência em outubro.
Macri se mostrou confiante em vencer o segundo turno, pediu ao eleitorado portenho um "esforço final" para que o levem à vitória, insistindo que "não tenham medo" de votar nele, consciente de que sua figura gera uma forte rejeição no eleitorado de centro esquerda.
"Buenos Aires não será entregue à direita", declarou Filmus à imprensa nesta segunda-feira, antecipando a estratégia de campanha para as próximas semanas e na qual tentará convencer os portenhos de apostar em um projeto progressista, em afinada sintonia com o governo federal.
O governo aposta em nacionalizar a campanha e identificar Macri com a política neoliberal imposta pelo ex-presidente Carlos Menem na década de 90, anos em que a família Macri viu seus negócios crescerem.
Já o discurso do magnata estará concentrado na promessa de uma gestão eficiente e na luta contra a insegurança.
A essa vitória parcial do kirchnerismo em Buenos Aires, somou-se uma derrota na província patagônica de Neuquén, onde o Movimento Popular Neuquino (MPN, de direita) impôs como governador Elías Sapag, membro de um clã familiar que administra o distrito há mais de quatro décadas.
O radical (socialdemocrata) Horacio Quiroga, aliado de Kirchner, ficou em segundo, 13 pontos abaixo de Sapag, em uma província rica em hidrocarbonetos, mas com a economia baseada, sobretudo, no turismo e agricultura.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/223586/visualizar/
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