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PF fecha escritório da máfia dos caça-níqueis em Votorantim
SOROCABA - A Polícia Federal (PF) fechou nesta segunda-feira, 4, um escritório da máfia dos caça-níqueis que funcionava em um bairro residencial de Votorantim, na região de Sorocaba. A ação fez parte da Operação Xeque-Mate, desencadeada em vários Estados para combater o jogo de azar.
No local, que tinha fachada de residência, era feita a contabilidade da arrecadação das máquinas distribuídas na região. Foram apreendidos 21 caça-níqueis, livros de movimentação financeira, disquetes e placas de computadores, além de três automóveis usados pelos integrantes do esquema.
As funcionárias Luciana Antunes Ferreira e Daniela da Silva foram presas e levadas para Campo Grande (MS), sede da operação. De acordo com o delegado Fernando Bonsack, o grupo de Sorocaba era comandado por Antonio Aparecido Ferreira, preso em Campinas.
Outros dois integrantes da máfia foram procurados em Sorocaba, mas não foram encontrados. Nos últimos 30 dias, a Polícia Militar apreendeu cerca de 200 máquinas de caça-níqueis na região, mas não chegou aos responsáveis pela distribuição e reposição dos equipamentos.
Inquérito
A ação resulta de dois inquéritos policiais comandados pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Fazendários da Superintendência Regional da PF no Mato Grosso do Sul. Segundo a PF, durante as investigações foram constatados "alvos" comuns nos dois inquéritos.
No primeiro inquérito era apurada a prática de contrabando e descaminho de componentes eletrônicos para o uso em caça-níqueis. Investigava-se cinco organizações criminosas que agiam no Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Rondônia.
O esquema resultava na importação ilegal de componentes eletrônicos, na exploração ilegal de jogos de azar e na corrupção de agentes públicos, principalmente policiais. O segundo inquérito tinha como alvo investigar o envolvimento de policiais civis no tráfico de drogas em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. Constatou-se, de acordo com a PF, que sete policiais cobravam propinas de criminosos, além de estarem envolvidos no comércio de armas de fogo e tortura.
Em meio a esta apuração, descobriu-se ainda a ação de estelionatários ligados a uma quadrilha especializada no furto e desmanche de caminhonetes e a atuação de grupos criminosos na exploração de caça-níqueis em Três Lagoas e no interior do Estado de São Paulo. A manutenção do jogo e azar acontecia por meio de propina paga aos policiais civis.
No local, que tinha fachada de residência, era feita a contabilidade da arrecadação das máquinas distribuídas na região. Foram apreendidos 21 caça-níqueis, livros de movimentação financeira, disquetes e placas de computadores, além de três automóveis usados pelos integrantes do esquema.
As funcionárias Luciana Antunes Ferreira e Daniela da Silva foram presas e levadas para Campo Grande (MS), sede da operação. De acordo com o delegado Fernando Bonsack, o grupo de Sorocaba era comandado por Antonio Aparecido Ferreira, preso em Campinas.
Outros dois integrantes da máfia foram procurados em Sorocaba, mas não foram encontrados. Nos últimos 30 dias, a Polícia Militar apreendeu cerca de 200 máquinas de caça-níqueis na região, mas não chegou aos responsáveis pela distribuição e reposição dos equipamentos.
Inquérito
A ação resulta de dois inquéritos policiais comandados pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Fazendários da Superintendência Regional da PF no Mato Grosso do Sul. Segundo a PF, durante as investigações foram constatados "alvos" comuns nos dois inquéritos.
No primeiro inquérito era apurada a prática de contrabando e descaminho de componentes eletrônicos para o uso em caça-níqueis. Investigava-se cinco organizações criminosas que agiam no Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Rondônia.
O esquema resultava na importação ilegal de componentes eletrônicos, na exploração ilegal de jogos de azar e na corrupção de agentes públicos, principalmente policiais. O segundo inquérito tinha como alvo investigar o envolvimento de policiais civis no tráfico de drogas em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. Constatou-se, de acordo com a PF, que sete policiais cobravam propinas de criminosos, além de estarem envolvidos no comércio de armas de fogo e tortura.
Em meio a esta apuração, descobriu-se ainda a ação de estelionatários ligados a uma quadrilha especializada no furto e desmanche de caminhonetes e a atuação de grupos criminosos na exploração de caça-níqueis em Três Lagoas e no interior do Estado de São Paulo. A manutenção do jogo e azar acontecia por meio de propina paga aos policiais civis.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/223591/visualizar/
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