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Novo ataque a bomba em Beirute deixa dez feridos
Um novo ataque a bomba no leste de Beirute deixou ao menos dez feridos nesta segunda-feira, segundo fontes de segurança. O atentado foi o quarto na capital libanesa desde o dia 20 de maio, quando se iniciaram os confrontos entre o Exército e os radicais islâmicos do grupo Fatah al Islam no campo de refugiados palestinos de Nahr al Bared (norte).
A bomba explodiu no bairro cristão de Sed al Bauchrieh às 20h15 (14h15 de Brasília). Ao menos dez pessoas que transitavam na área ficaram feridas e um suspeito foi preso. Um balanço anterior havia relatado sete feridos.
De acordo com a agência France Presse, a bomba foi colocada na parte inferior de um ônibus que estava estacionado em uma das principais vias da região. Imagens transmitidas por redes de TV locais mostraram o ônibus destruído, além de vários veículos próximos em chamas.
Inicialmente restritos ao campo de Nahr el Bared, os choques entre o Exército e o grupo islâmico já começaram a se espalhar e chegaram a outro campo de refugiados palestino, no sul do país. Hoje, os radicais islâmicos mataram dois soldados em confrontos no campo de refugiados de Ain al Hilweh, perto de Sidon, no sul.
O ministro da Informação libanês, Ghazi Aridi, relacionou o atentado de hoje em Beirute com os combates mortais nos campos de refugiados do norte e do sul do país.
Mortes
Neste domingo, o Exército anunciou que ao menos 113 pessoas morreram na violência ocorrida entre soldados e membros do Fatah al Islam no campo de Nahr el Bared, na pior violência interna desde a guerra civil libanesa (1975-1990).
Na última sexta-feira (1), ao menos 11 soldados morreram no local, elevando o número de baixas militares para 45. Outras 20 pessoas --civis e radicais-- também morreram. Um total de 36 membros do grupo radical morreram nos confrontos.
Os confrontos em Ain al Hilweh foram os primeiros a eclodir em outros campos de refugiados no Líbano, em um sinal de apoio ao Fatah al Islam, acusado de ligação com a rede terrorista Al Qaeda.
Facções palestinas se reuniram em condição de emergência com comandantes do Exército em Sidon para tentar amenizar as tensões. Centenas de pessoas deixaram o campo de refugiados, que fica ao sul de Beirute.
Novo foco
Em Ain al Hilweh, dois membros do grupo radical sunita Jund al Sham também morreram em ataques a tiros, com granadas e morteiros que eclodiram na entrada do campo de refugiados.
Segundo testemunhas, os confrontos na região tiveram início na noite de ontem, e continuam nesta segunda-feira. Três soldados e dois civis também ficaram feridos nos combates.
Homens do Jund al Sham atacaram o Exército horas depois que um comandante do Fatah al Islam, Abu Riyadh --que já pertenceu ao Jund al Sham-- foi assassinado em Nahr el Bared.
Disparos de máquinas automáticas e explosões ecoaram em Nahr el Bared nesta segunda-feira, onde integrantes do Fatah al Islam recusam-se a se render ao Exército.
No entanto, os confrontos foram menos intensos que nos dias anteriores.
O governo do premiê libanês, Fouad Siniora, acusa a Síria de estar por trás dos ataques, mas Damasco nega as acusações.
A bomba explodiu no bairro cristão de Sed al Bauchrieh às 20h15 (14h15 de Brasília). Ao menos dez pessoas que transitavam na área ficaram feridas e um suspeito foi preso. Um balanço anterior havia relatado sete feridos.
De acordo com a agência France Presse, a bomba foi colocada na parte inferior de um ônibus que estava estacionado em uma das principais vias da região. Imagens transmitidas por redes de TV locais mostraram o ônibus destruído, além de vários veículos próximos em chamas.
Inicialmente restritos ao campo de Nahr el Bared, os choques entre o Exército e o grupo islâmico já começaram a se espalhar e chegaram a outro campo de refugiados palestino, no sul do país. Hoje, os radicais islâmicos mataram dois soldados em confrontos no campo de refugiados de Ain al Hilweh, perto de Sidon, no sul.
O ministro da Informação libanês, Ghazi Aridi, relacionou o atentado de hoje em Beirute com os combates mortais nos campos de refugiados do norte e do sul do país.
Mortes
Neste domingo, o Exército anunciou que ao menos 113 pessoas morreram na violência ocorrida entre soldados e membros do Fatah al Islam no campo de Nahr el Bared, na pior violência interna desde a guerra civil libanesa (1975-1990).
Na última sexta-feira (1), ao menos 11 soldados morreram no local, elevando o número de baixas militares para 45. Outras 20 pessoas --civis e radicais-- também morreram. Um total de 36 membros do grupo radical morreram nos confrontos.
Os confrontos em Ain al Hilweh foram os primeiros a eclodir em outros campos de refugiados no Líbano, em um sinal de apoio ao Fatah al Islam, acusado de ligação com a rede terrorista Al Qaeda.
Facções palestinas se reuniram em condição de emergência com comandantes do Exército em Sidon para tentar amenizar as tensões. Centenas de pessoas deixaram o campo de refugiados, que fica ao sul de Beirute.
Novo foco
Em Ain al Hilweh, dois membros do grupo radical sunita Jund al Sham também morreram em ataques a tiros, com granadas e morteiros que eclodiram na entrada do campo de refugiados.
Segundo testemunhas, os confrontos na região tiveram início na noite de ontem, e continuam nesta segunda-feira. Três soldados e dois civis também ficaram feridos nos combates.
Homens do Jund al Sham atacaram o Exército horas depois que um comandante do Fatah al Islam, Abu Riyadh --que já pertenceu ao Jund al Sham-- foi assassinado em Nahr el Bared.
Disparos de máquinas automáticas e explosões ecoaram em Nahr el Bared nesta segunda-feira, onde integrantes do Fatah al Islam recusam-se a se render ao Exército.
No entanto, os confrontos foram menos intensos que nos dias anteriores.
O governo do premiê libanês, Fouad Siniora, acusa a Síria de estar por trás dos ataques, mas Damasco nega as acusações.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/223594/visualizar/
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