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Descartadas acusações de assassinato contra jovem canadense em Guantánamo
Um juiz militar americano desconsiderou nesta segunda-feira as acusações de assassinato contra um soldado canadense da rede Al-Qaeda capturado no Afeganistão, quando tinha 15 anos, o que representa um golpe para a "guerra contra o terrorismo" de Washington.
"As acusações foram descartadas sem prejulgar", disse o coronel Peter Brownback, na audiência de uma comissão militar na base americana de Guantánamo, em Cuba.
O governo alegava que Omar Ahmed Khadr, nascido em Toronto e capturado aos 15 anos de idade, em 2002, no Afeganistão, assassinou um sargento americano com uma granada durante uma batida em um esconderijo da Al-Qaeda.
O juiz determinou que as autoridades americanas não tinham conseguido provar que Khadr se qualificava como "inimigo combatente ilegal".
A acusação pediu prisão perpétua contra Khadr, que enfrentava acusações de assassinato, tentativa de assassinato, conspiração e ajuda ao inimigo, mas sua defesa argumentava que, se não se classificava como "inimigo de combate ilegal", então, a comissão militar não tinha direito a julgá-lo.
A decisão pode ter implicações para outros detentos na base de Guantánamo, embora o governo insista que tem direito a mantê-los presos sem acusações.
Seu caso já tinha causado polêmica, além de tudo, pela idade que foi detido.
A diretora nos Estados Unidos da Human Rights Watch, Jennifer Daskal, disse que os americanos esperam que as comissões de Guantánamo "julguem o pior do pior".
Daskal acrescentou que Khadr foi obrigado, aos dez anos de idade, pelo pai, um extremista islâmico, a se unir à luta no Afeganistão. "Isso dificilmente o qualifica como o pior do pior", concluiu.
"As acusações foram descartadas sem prejulgar", disse o coronel Peter Brownback, na audiência de uma comissão militar na base americana de Guantánamo, em Cuba.
O governo alegava que Omar Ahmed Khadr, nascido em Toronto e capturado aos 15 anos de idade, em 2002, no Afeganistão, assassinou um sargento americano com uma granada durante uma batida em um esconderijo da Al-Qaeda.
O juiz determinou que as autoridades americanas não tinham conseguido provar que Khadr se qualificava como "inimigo combatente ilegal".
A acusação pediu prisão perpétua contra Khadr, que enfrentava acusações de assassinato, tentativa de assassinato, conspiração e ajuda ao inimigo, mas sua defesa argumentava que, se não se classificava como "inimigo de combate ilegal", então, a comissão militar não tinha direito a julgá-lo.
A decisão pode ter implicações para outros detentos na base de Guantánamo, embora o governo insista que tem direito a mantê-los presos sem acusações.
Seu caso já tinha causado polêmica, além de tudo, pela idade que foi detido.
A diretora nos Estados Unidos da Human Rights Watch, Jennifer Daskal, disse que os americanos esperam que as comissões de Guantánamo "julguem o pior do pior".
Daskal acrescentou que Khadr foi obrigado, aos dez anos de idade, pelo pai, um extremista islâmico, a se unir à luta no Afeganistão. "Isso dificilmente o qualifica como o pior do pior", concluiu.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/223604/visualizar/
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